Nunca poderemos agradar a todo mundo, tampouco gostar de todos com quem convivemos ao longo de nossos dias. No entanto, precisamos tentar conviver pacificamente com aqueles que passam os dias perto de nós, ou os ambientes ficarão carregados demais e insuportáveis. Sejamos cordiais, sem falsidade ou afetação orquestrada, e assim evitaremos dissabores desagradáveis e mal estar inútil.
Cada um de nós sente as coisas de uma maneira própria e se expressa de acordo com o que possui dentro de si, de acordo com as experiências afetivas que construíram o seu caminho. Alguns são mais extrovertidos, outros se abrem com mais facilidade, enquanto muitos são tímidos e introspectivos, o que não significa que uns gostem mais ou gostem menos, pois a verdade não tem nada a ver com as aparências.
Mesmo assim, encontraremos, pelo caminho, pessoas que não apenas aparentam ser frias e incapazes de afeição sincera, mas que são assim mesmo. Trata-se, sobretudo, de quem coloca o trabalho e a carreira, as aparências, a aquisição de bens acima de tudo, distanciando-se mais e mais dos relacionamentos desprendidos que marcam a vida da gente. Como nada na vida delas é desprovido de segundas intenções, tornam-se incapazes de compreender e de vivenciar o gostar por si só.
Preocupar-se demais em ser querido e em ser alguém agradável não fará com que consigamos a simpatia de todos, porque nem nós mesmos gostamos de todos com quem convivemos. Por isso, respeitar quem quer que seja, bem como exigir respeito, será o melhor que poderemos fazer. No fim das contas, se formos verdadeiros, acabaremos rodeados por quem bastará à nossa felicidade e nossa urgência em ser feliz, pois ali o amor reinará.
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