Galera

Galera
A maior parte dos seres humanos, por preguiça e comodidade, segue o exemplo da maioria. Pertencer à minoria é tornar-se vulnerável, expor-se à critica. Tomar consciência da normose e de suas causa constitui a verdadeira terapia contemporânea. Trata-se, também, do encontro com a liberdade. Seguir cegamente as normas é tornar-se escravo. Roberto Crema

Esse é nosso lema!!

Esse é nosso lema!!
ESSE É NOSSO LEMA!!!! "A amizade é uma alma que habita vários corpos. Um coração que habita várias almas" Aristóteles

BOAS VINDAS!

Querer mudar o mundo é um desejo saudável e totalmente necessário. " Para ser feliz, o ser humano precisa somente de duas coisas: cultivar sementes de paz em seu coração e ter bons amigos. " - Buddha

Espaço da Galera!!!!!!!!!!!!!!!!!!

As coisas mais simples são os melhores presentes.

Leveza pra conduzir a vida; Beleza, que vai muito além da estética;

Determinação, porque sem ela nada acontece, nada;

Harmonia, paz e alegria sempre.

Silvana Mara dias Souza

sábado, 10 de agosto de 2013

Bom humor é fundamental!

."Que sejamos bem-humorados, porque o humor revela consciência da nossa insignificância...
– os que não sabem brincar, se consideram superiores, porém não conquistam o respeito alheio que tanto almejam.
Ria de si mesmo, e engrandeça-se"...

Martha Medeiros

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Alegre-se!

Que me importa se hoje é sexta-feira e se faz sol ou chuva? Hoje é mais um dia de vida que me foi dado. Não existe presente maior que este: mais um dia de vida, mais um dia em que estou saudável, que não preciso de ajuda pra andar, pra me alimentar, pra me vestir, pra ver a paisagem, pra me locomover contemplando, observando o mundo. Hoje é mais um dia de vida em que acordei e abri meus olhos que enxergam, em que tenho amigos pra compartilhar o que vejo. Hoje é mais um dia de vida em que percebo que minha existência tem um propósito, em que posso exercer os meus dons, desenvolver meus potenciais, deixar de ignorar coisas aprendendo-as. Mais um dia que nos foi dado e que estamos protegidos por Guias de Luz tão bondosos que querem nos orientar pro lado mais bonito deste dia.

Exerçam suas belezas, desapeguem-se de sofrimentos e dores, não tenham autopiedade, estufem o peito como quem sai pra enfrentar a vida com coragem e sem arrogância. Façam coisas boas por vocês. Sintam-se presenteados com este "mais um dia de vida". E, por favor, comprometam-se com a alegria.

Marla de Queiroz

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Trabalhar e sofrer.


“O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam, feito reza automatizada. Outra é “A quem Deus ama, ele faz sofrer”, que fala de uma divindade cruel, fria, que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna mais nobres, nem sempre a dor nos deixa mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza, ou curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.
O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida num canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação, e da dor como cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e dos valores que nos tornariam mais humanos. Para que se trabalhe com mais força e ímpeto e se viva com mais esperança.
O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e nos sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.
Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os de trabalho, trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento suportado com dignidade, quem sabe com estoicismo. Mas um ser humano decente é resultado de muito mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e de escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil).
Quanto tempo o meu trabalho – se é que temos escolha, pois a maioria de nós dá graças a Deus se consegue trabalhar por um salário vil – me permite para lazer, ou o que eu de verdade quero, se é que paro para refletir sobre isso? Quanto tempo eu me dou para viver? Quanto sobra para meu crescimento pessoal, para tentar observar o mundo e descobrir meu lugar nele, por menor que seja, ou para entender minha cultura e minha gente, para amar minha família?
E, se o luxo desse tempo existe, eu o emprego para ser, para viver, ou para correr atrás de mais um trabalho a fim de pagar dívidas nem sempre necessárias? Ou apenas não me sinto bem ficando sem atividade, tenho de me agitar sem vontade, rir sem alegria, gritar sem entusiasmo, correr na esteira além do indispensável para me manter sadio, vagar pe-los shoppings quando nada tenho a fazer ali e já comprei todo o possível – muito mais do que preciso, no maior número de prestações que me ofereceram? E, quando tenho momentos de alegria, curto isso ou me preocupo: algo deve estar errado?
Servos de uma culpa generalizada, fabricamos caprichosamente cada elo do círculo infernal da nossa infelicidade e alienação. Essas frases feitas, das quais aqui citei só duas, podem parecer banais. Até rimos delas, quando alguém nos leva a refletir a respeito. Mas na verdade são instrumento de dominação de mentes: sofra e não se queixe, não se poupe, não se dê folga, mate-se trabalhando, seja humilde, seja pobre, sofrer é nosso destino, darás à luz com dor – e todo o resto da tola e desumana lavagem cerebral de muitos séculos, que a gente em geral nem questiona mais.
Lya Luf

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Janela!

Adélia Prado!

Janela, palavra linda.
Janela é o bater das asas da borboleta amarela. 
Abra para fora as duas folhas de madeira à toa pintada, janela jeca, de azul.
Eu pulo você pra dentro e pra fora, monto a cavalo em
você, meu pé esbarra no chão.
Janela sobre o mundo aberta, por onde vi
o casamento da Anita esperando neném, a mãe do Pedo Cisterna urinando na chuva, por onde vi meu bem chegar de bicicleta e dizer a meu pai:
minhas intenções com sua filha são as melhores possíveis.
Ô janela com tramela, brincadeira de ladrão,
claraboia na minha alma,
olho no meu coração.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Abençoadas.

"Abençoadas sejam as surpresas risonhas do caminho. 
As belezas que se mostram sem fazer suspense. 
As afeições compartilhadas sem esforço. 
As vezes em que a vida nos tira pra dançar sem nos dar tempo de recusar o convite. 
As maravilhas todas... da natureza, sempre surpreendentes, à espera da nossa entrega apreciativa. 
A compreensão que floresce, clara e mansa, quando os olhos que veem são da bondade.
Abençoados sejam os presentes fáceis de serem abertos.
Os encantos que desnudam o erotismo da alma.
Os momentos felizes que passam longe das catracas da expectativa.
Os improvisos bons que desmancham o penteado arrumadinho dos roteiros da gente.
Os diálogos que acontecem no idioma pátrio do coração.
Abençoada seja a leveza."

Ana Jácomo

domingo, 4 de agosto de 2013

Bom domingo a todos!

“Que estranho quando não estamos distraídos,
quando não temos tanta pressa, quando conseguimos parar.
E sorrir. E compreender. E fechar os olhos.
E sentir até os segundos que passam por nós.
E saber vivê-los até o fim.
E saboreá-los com um sorriso,
com uma preocupação,
com uma esperança,
com uma vontade,
com clareza,
com qualquer coisa.
Mas saboreá-los…”

Frederico Moccia