Galera

Galera
A maior parte dos seres humanos, por preguiça e comodidade, segue o exemplo da maioria. Pertencer à minoria é tornar-se vulnerável, expor-se à critica. Tomar consciência da normose e de suas causa constitui a verdadeira terapia contemporânea. Trata-se, também, do encontro com a liberdade. Seguir cegamente as normas é tornar-se escravo. Roberto Crema

Esse é nosso lema!!

Esse é nosso lema!!
ESSE É NOSSO LEMA!!!! "A amizade é uma alma que habita vários corpos. Um coração que habita várias almas" Aristóteles

BOAS VINDAS!

Querer mudar o mundo é um desejo saudável e totalmente necessário. " Para ser feliz, o ser humano precisa somente de duas coisas: cultivar sementes de paz em seu coração e ter bons amigos. " - Buddha

Espaço da Galera!!!!!!!!!!!!!!!!!!

As coisas mais simples são os melhores presentes.

Leveza pra conduzir a vida; Beleza, que vai muito além da estética;

Determinação, porque sem ela nada acontece, nada;

Harmonia, paz e alegria sempre.

Silvana Mara dias Souza

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Você é livre? Mesmo?


Se alguém acredita que vai encontrar numa revista, qualquer revista, a fórmula para:
·         1) ficar jovem para sempre,
·         2) botar silicone sem risco,
·         3) barriga zerada com aula de 8 minutos,
·         4) ser linda, poderosa e feliz, aos 20, 30 e 40 anos,
·         5) looks certeiros para ter sucesso no trabalho,
·         6) pílulas que vão deixar cabelo, pele e corpo perfeitos,
·         7) feitiço do tempo: tudo para adiar (e muito) sua plástica,
·         8) ler nas cartas como despertar sua força interior,
·         9) ter qualquer homem, um superemprego, todo o tempo do mundo,
·         10) alcançar sucesso, dinheiro, glamour... e todos os homens a seus pés,
·         11) fazer qualquer homem se comprometer,
·         12) a plástica light,
·         13) desvendar 100 dilemas amorosos,
·         14) superar a ex dele na cama,
·         15) etc. etc. etc.
Enfim, se alguém acredita mesmo que isso tudo seja possível ou ao menos razoável, não precisa de uma revista. Precisa de ajuda profissional. Urgente. Então por que, com uma ou outra exceção, se insiste nessa cantilena? Pois é, todos os desatinos acima, absolutamente todos, estamparam capas recentes de publicações femininas. Inclusive a "plástica light" – que certamente engorda menos que a "plástica regular" e talvez mais que a "plástica zero".
Olhando por outro ângulo: se uma empresa decidisse usar uma dessas frases para vender seu produto, o Procon entraria em ação. Propaganda enganosa. Essas promessas funcionam como uma versão cor-de-rosa daqueles anúncios antigos, em que médicos defendiam os benefícios do cigarro à saúde do fumante.
Se você está aqui (ótimo, teria sido estranho falar sozinho até agora), é porque quer ficar longe dessa conversa de comadres. Prefere ser tratada como mulher, não como mulherzinha. E você não está sozinha. Só de Tpm são 49 mil exemplares impressos, mais 40 mil seguidores no Twitter, 18 mil no Facebook e 230 mil visitantes no site.
Uma turma que se espanta quando lê "operação biquíni" na caixa de cereais (você só queria tomar seu café da manhã sossegada). Que quer autonomia para decidir o que fazer com o próprio corpo. Não se conforma em ganhar menos que o cara na mesma função. E ainda estranha tanta mulher meio pelada fazendo o papel de cenário em programas de TV. Daí o Manifesto Tpm, escrito a muitas mãos aqui na redação dirigida pela Carol Sganzerla, com participação especial de Paulo Lima, Ciça Pinheiro, Nina Lemos, Rafaela Ranzani, Ana Paula Wheba e Denise Gallo.
Contra os novos clichês femininos e os velhos estereótipos, que cismam em se reinventar desde o tempo de nossas avós (aliás, devidamente homenageadas nas fotos do manifesto). Contra qualquer tentativa de enquadrar a mulher em um padrão, cercar seu desejo e diminuir suas possibilidades. Essas ideias dão o tom a uma série de eventos, açães e reportagens pelas próximas edições.
Se liberdade é ser a mulher que você quer ser, diz aí: você é livre?
Fernando Luna  diretor editorial


http://revistatpm.uol.com.br/manifesto/index.php

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Quer mudar? Desequilibre-se!



Tenho a convicção, e já a expressei diversas vezes em meus textos, que mudanças estão sempre ocorrendo, seja no nosso corpo, no ambiente do lar, do trabalho, etc.
Contudo, muito do não mudar está diretamente relacionado aos nossos modelos mentais.
Fredy Kofman afirma que nossos modelos mentais possuem um mecanismo interno de autopreservação. Da mesma forma que o corpo possuem sistemas que conservam a temperatura corpórea ou o pH (equilíbrio entre acidez e alcalinidade), nossa mente possui dispositivos que mantem nossas crenças, opiniões e condutas.
É este “sistema imunológico” o responsável para que as mudanças não ocorram. E isto é feito como uma tentativa de conservar, por todos os meios, este equilíbrio. Como se fosse um termostato que liga a calefação ou o ar condicionado, de forma automática, quando a temperatura ambiental se desequilibra, o ser humano também age de forma automática (ou inconsciente) para manter certas constantes em sua vida.
Talvez por isso existam pessoas que se estressam apenas ao ouvir um “você precisa mudar”. Consciente ou inconscientemente, sua mente gera “forças antagônicas” (mudar/não mudar) que tendem a manter a coisa em equilíbrio.
Robert Kegan & Lisa L. Lahey, em seu livro How the way we talk can change the way we work. Seven languages for transformations Afirmam: “se quisermos entender o desenvolvimento da mudança, devemos prestar mais atenção às nossas poderosas inclinações para NÃO mudar. Essa atenção nos ajuda a descobrir dentro de nós mesmos a força e a baleza de um sistema imunológico oculto, o processo dinâmico por meio do qual tendemos a impedir a mudança, por meio do qual fabricamos continuamente os antígenos da mudança. Se conseguirmos destravar este sistema, liberaremos novas energias para apoiar as novas formas de ver e de ser.”
Estamos no mês de fevereiro de 2013. Tenho dois netos que, no período de dois meses, completam um ano de idade. Nesta altura da vida deles, estão descobrindo como se manter em pé e dar os primeiros passos, até então se apoiando em cadeiras, mesas, paredes, etc.
Eles irão, como nós, aprender a andar sem apoios, apenas mantendo o equilíbrio. Irão mudar, embora de forma inconsciente, a sair do engatinhar para o andar.
Mas nós, agora adultos, podemos conscientemente entender que o andar exige uma mudança do sentido de equilíbrio.
Faça a seguinte experiência: abra ligeiramente as pernas e distribua seu peso sobre os dois pés de forma equitativa. O que acontece? Você percebe que é impossível dar um passo à frente, atrás ou para os lados.
Se você quiser se movimentar e avançar em qualquer direção você precisa se “desequilibrar”, isto é, sair daquela, posição estável, colocar todo o seu peso sobre um de seus pés para “destravar” o outro pé, ou seja, tirá-lo do chão para que o movimento se inicie. A Física chama isso de sair da inércia e colocar-se em movimento.
Em resumo: para que eu me movimente, necessito abandonar o equilíbrio, sair daquela “zona de segurança” que me mantem “travado”.
Para mim, o exemplo acima reflete bem a ideia do porquê qualquer mudança é difícil na vida das pessoas.
Talvez isto faça com que entendamos que não basta apenas ter vontade de mudar. Talvez seja muito mais importante procurarmos, primeiro, as razões pelas quais não mudamos e, a partir daí, busquemos o “botão” do desequilíbrio que nos fará mudar.
Como tenho por hábito caminhar, procuro aplicar sempre este tipo exemplo quando necessito mudar algo, seja em mim ou nas minhas atividades.
Não queira negar o fato que as mudanças estão ocorrendo continuamente e que elas fazem parte constante do nosso viver. Aliás, Darwin, o famoso naturalista britânico, afirmava: “não é a espécie mais forte que sobrevive, nem a mais inteligente, mas aquela que melhor corresponde às mudanças.”
O mundo muda com tanta rapidez que o mundo em que nascemos não é o mundo em que vivemos e não será o mesmo quando morrermos.
Fava Consulting – Para viver com muito mais Qualidade

domingo, 17 de fevereiro de 2013

O bom uso da rede

Fuja do lugar-comum, evite a informação fast-food. Prefira textos longos que ampliam o repertório e aumentam o seu conhecimento

Gil Giardelli (redacao.vocesa@abril.com.br)  10/07/2012
Crédito: Ilustrações: Thales Molina
Apesar da notável facilidade com que o brasileiro se apropria das mídias sociais, é triste ver como o comportamento das pessoas na web é infantil. Como criancinhas peraltas, xingamos, baixamos o nível e ofendemos a tudo e a todos.

Como adolescentes baderneiros, pichamos as paredes digitais com um conteúdo de quinta categoria. Muitas vezes, nos comportamos como chipanzés replicadores. As pessoas se viciaram em compartilhar e a se deter em conteúdos “vazios”.

Falam de tudo, mas não sabem de nada. É o conteúdo fast-food requentado da web. As pessoas estão preguiçosas, acomodadas e imediatistas na grande rede. Vai uma foto fofinha ou a última moda em tintas para unhas? Quando foi concebida, a internet era o sonho da democracia, das pessoas conectadas em rede para receber educação. Paira uma sensação de fracasso.

Há indícios de que o mau uso da rede prejudica as pessoas. A Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, fez uma pesquisa usando como base 1 000 universitários de 37 países. O grupo foi impedido de usar tecnologia.

Ao final do estudo, 79% dos estudantes mostraram sintomas análogos aos das síndromes de abstinência química: desespero, “esvaziamento”, ansiedade e isolamento. Considere ainda que o conteúdo disponível na internet está longe de ser livre. Gigantes como Facebook e Google utilizam algoritmos para selecionar o seu conteúdo. Suas buscas são dirigidas.

Bem-vindos ao efeito túnel: só interagimos com pessoas parecidas, que compartilham opiniões semelhantes. Na ditadura digital, quando você não curte uma opinião discordante, o unfollow é a serventia da casa. Como profissional, você não deve perder a chance de interagir com pessoas diferentes. Das ideias opostas nasce a inovação. Dos questionamentos, criam-se soluções. Da insatisfação, surge a mudança. A descoberta é a base do crescimento.


Fuja do lugar-comum. Evite a informação fastfood. Leia textos longos que acrescentem ao seu conhecimento, que tragam reflexões. Fuja das toneladas de informações sem sentido que o sufocam a cada segundo. Faça uma coisa de cada vez. Dê atenção total às tarefas para concluí-las o quanto antes. Você vai ter mais tempo para ver a vida lá fora. Porque neste mundo você pode ser um chipanzé ferramenteiro ou um pensador estrategista. Um curador de conhecimento do século 21 ou um fanfarrão das redes com cabeça de século 20.