Galera

Galera
A maior parte dos seres humanos, por preguiça e comodidade, segue o exemplo da maioria. Pertencer à minoria é tornar-se vulnerável, expor-se à critica. Tomar consciência da normose e de suas causa constitui a verdadeira terapia contemporânea. Trata-se, também, do encontro com a liberdade. Seguir cegamente as normas é tornar-se escravo. Roberto Crema

Esse é nosso lema!!

Esse é nosso lema!!
ESSE É NOSSO LEMA!!!! "A amizade é uma alma que habita vários corpos. Um coração que habita várias almas" Aristóteles

BOAS VINDAS!

Querer mudar o mundo é um desejo saudável e totalmente necessário. " Para ser feliz, o ser humano precisa somente de duas coisas: cultivar sementes de paz em seu coração e ter bons amigos. " - Buddha

Espaço da Galera!!!!!!!!!!!!!!!!!!

As coisas mais simples são os melhores presentes.

Leveza pra conduzir a vida; Beleza, que vai muito além da estética;

Determinação, porque sem ela nada acontece, nada;

Harmonia, paz e alegria sempre.

Silvana Mara dias Souza

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

SIMPLICIDADE COMO SOFISTICAÇÃO!

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“Parece que nascemos apenas para consumir e consumir e, quando não podemos, nos enchemos de frustração, pobreza e até autoexclusão.” As palavras pinçadas do discurso feito há pouco mais de um mês pelo presidente uruguaio José Mujica na 68.º Assembleia Geral da ONU, em Nova York, caracterizam, sem querer, um estilo de vida “do contra”.  Seja por ideologia política ou até mesmo para simplificar a vida, há pessoas  que passam longe de shopping centers, consertam o que estraga em vez de substituir por um novo e só compram o que precisam.

Estilo de vida é para quem pode
Quem opta por ser menos consumista não faz voto de pobreza, muito menos poderia fazer escolha sendo pobre. Essa é a opinião do filósofo Jelson Oliveira, autor de “Simplicidade” – livro final de uma trilogia sobre valores publicada pela Editora Champagnat. O professor da PUCPR avalia que comprar menos, por exemplo, só faz sentido para as classes sociais que podem fazer escolhas.
“O problema é o excesso. Pobreza é não ter condições básicas para sobreviver. Já ser simples é usar de forma mais saudável o que é preciso para sobreviver”, argumenta. Essa versão brasileira do anticonsumismo ainda aparece pouco, em movimento como o freeganismo. Comum na Europa e nos EUA, a ideologia é adotada por ativistas contrários ao desperdício de alimentos considerado típico do capitalismo – o objetivo, então, é viver do que vai para o lixo, por exemplo.
Um fator que alavanca as iniciativas anticonsumo, lembra Oliveira, é a preocupação com a preservação do meio ambiente. Para o economista do IBRE/FGV Aloísio Campelo, é injusto hoje exigir das classes mais baixas participação no consumo de produtos verdes, por exemplo. “Os países com mais renda em geral têm mais escolaridade e mostram preocupação com os alimentos que consomem. Para quem está no dia a dia, correndo atrás de renda, o verde é caro. Enquanto não for para todos, acaba sendo uma escolha de quem tem poder aquisitivo para isso”.
 Dicas
 Saiba como começar a reduzir o consumo no dia a dia:
• Esqueça o conceito de “casa ideal”, adapte onde você vive a você. Exemplo: se não faz bolos, não precisa de batedeira; se não se importa em esquentar comida no fogão, não há necessidade de micro-ondas.
• Compre o que tem certeza de que usará muito. Se um dia precisar de algo incomum, você pode pedir emprestado ou alugar.
• Se não pretende viajar para o exterior tão cedo, talvez não precise ter cartão de crédito. Hoje, boletos bancários são aceitos até por lojas virtuais internacionais.
• Reflita sempre: se tivesse que se mudar agora, quanto tempo passaria encaixotando coisas? Se a resposta é ‘uma semana’, pode ser a hora de se desfazer do que é inútil.
• Busque consertar ao invés de comprar um novo. Informe-se antes de comprar eletros, carros e eletrônicos.
• A publicidade voltada a crianças é uma das mais agressivas que existem. Para deixar seu filho menos vulnerável a ela, apresente a ele o prazer de doar e trocar brinquedos. O ideal é mostrar que a convivência importa mais do que posses.
Fonte: Gazeta do Povo

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

FELICIDADE REALISTA!

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A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor… não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

Mario Quintana