Galera

Galera
A maior parte dos seres humanos, por preguiça e comodidade, segue o exemplo da maioria. Pertencer à minoria é tornar-se vulnerável, expor-se à critica. Tomar consciência da normose e de suas causa constitui a verdadeira terapia contemporânea. Trata-se, também, do encontro com a liberdade. Seguir cegamente as normas é tornar-se escravo. Roberto Crema

Esse é nosso lema!!

Esse é nosso lema!!
ESSE É NOSSO LEMA!!!! "A amizade é uma alma que habita vários corpos. Um coração que habita várias almas" Aristóteles

BOAS VINDAS!

Querer mudar o mundo é um desejo saudável e totalmente necessário. " Para ser feliz, o ser humano precisa somente de duas coisas: cultivar sementes de paz em seu coração e ter bons amigos. " - Buddha

Espaço da Galera!!!!!!!!!!!!!!!!!!

As coisas mais simples são os melhores presentes.

Leveza pra conduzir a vida; Beleza, que vai muito além da estética;

Determinação, porque sem ela nada acontece, nada;

Harmonia, paz e alegria sempre.

Silvana Mara dias Souza

sábado, 1 de março de 2014

Que tal experimentar a vida de braços bem abertos?

O que nos impede de nos atirarmos com confiança para as experiências do mundo? Por que temos tanto medo de nos entregarmos num relacionamento? E, mais que tudo, será que dá para mudar esse nosso eterno pé atrás com a vida?






Você já pensou no que te impede de se entregar por inteiro na vida?
Ilustrações: Gunther Ishiyama | Fotos: André Spínola e Castro
O que faz alguém se lançar no mundo com coragem, determinação e alegria? A confiança - e a própria palavra tem em si mesma o segredo de como ela nos dá essa força que permite ultrapassar os próprios limites e medos para acreditar na begnidade da existência. Confiar vem do latim con fides, isto é, com fé. A confiança, portanto, é uma questão de fé. A gente pensa que a fé pertence ao universo da religião, mas não é só isso. É a fé que nos preenche o coração na hora de nos atirarmos num projeto, nos entregarmos em relacionamentos. Não se pode saborear plenamente a vida sem fé. Ela é nosso mais poderoso catalisador de energias.
E fé é muito mais que crença ou dedução de um raciocínio lógico. Ela é incondicional e, basicamente, um exercício dinâmico de coragem. E coragem, como o próprio nome diz, é ter o coração na ação. Quando colocamos o coração naquilo que fazemos, somos impulsionados pela fé, pela confiança. Ultrapassamos assim uma série de bloqueios e obstáculos, internos e externos, com resultados impossíveis de serem atingidos sem sua presença.

Por isso a confiança é tão poderosa. Dezenas de pesquisas mostram que a fé é decisiva para a manutenção da saúde, por exemplo. Pode ser tanto a fé em Deus quando a fé na vida, num sonho, num projeto. "Ela é fundamental para nossa saúde física e psíquica", diz Sueli Gevertz, psicóloga e coordenadora de comunicação da Sociedade Brasileira de Psicanálise.

Couraças musculares

Contudo, em algumas situações, experimentamos o principal motivo da perda da confiança e da coragem de estar de peito aberto: o medo da dor. Esse temor, segundo o criador da bioenergética, Wilhelm Reich, vai se refletir no corpo formando couraças musculares, que são a corporificação física dos nossos medos e defesas. O medo, como as couraças, é necessário na vida, porque nos protege e nos ajuda a sobreviver. "O que não pode é sempre querer enxergar a existência apenas através dele", diz a psicoterapeuta corporal paulista Irene Cardotti, especializada em bioenergética e terapia ocular. Isto é, há o momento da couraça, do escudo e da defesa, como também existe a hora do peito aberto e da entrega. E como fazer essa escolha com sabedoria?

Uma das respostas é se manter firme sobre seu próprio eixo. "Quando a gente tem os pés bem plantados no chão, está firme, seguro. Temos confiança porque sabemos que não é qualquer coisa que vai conseguir nos derrubar", diz Irene.

Outra saída para dissolver as couraças é ativar o corpo com exercícios de flexibilização, como ioga, tai chi, dança, circo, alongamento e práticas de bioenergética. E saber descarregar o excesso de energia na terra, andando descalços, por exemplo. "É preciso aprender a reconhecer que não podemos carregar pesos emocionais em excesso. Eles podem se acumular no corpo, na couraça dos ombros, por exemplo, e a gente fica como se fosse o gigante Atlas, carregando o mundo nas costas, curvado, tenso, incapaz de abrir os abraços, mostrar o peito e confiar no mundo", afirma a psicoterapeuta.

Mas o que dizer se realmente a gente foi muito machucado durante a vida? Como voltar novamente a confiar no mundo? Podemos fazer isso a partir de nós mesmos: reaprender, aos pouquinhos, a nos presentearmos com pequenos prazeres, apostar de novo em nossos sonhos e ideais, descobrir novos talentos e dar um voto de confiança ao futuro. Talvez seja preciso terapia ou a ajuda de um grupo de apoio, mas o caso tem solução e certamente o sol poderá voltar a brilhar outra vez.

Como água no vasilhame

Quando se mora quase 30 anos fora do Brasil em nove países diferentes, enfrentando realidades tão distintas quanto a de belas cidades de pedra do século 17 na Bélgica ou o ambiente úmido da floresta amazônica no Suriname, é preciso ter uma confiança básica e elementar na vida. É o caso de Mônica Vilhena, que foi oficial de chanceleria do Brasil no exterior. Ela tem uma maneira poética de se expressar sobre esse assunto: A confiança é como a água, que se adapta a cada vasilhame. Ela está sempre ali, independentemente do que acontece. A situação pode mudar que ela não desaparece nem muda de volume, diz ela. "Essa é a confiança verdadeira", assegura Mônica, que tem a humildade e a abertura necessárias para se adaptar a diferentes cenários. Ela enxerga o sucesso e a realização em cada situação e não vê a vida como uma sucessão de êxitos e fracassos. "Por isso, não se pode perdê-la nunca", diz.

Para manter essa maneira de encarar a vida, Mônica se apoiou na sabedoria do corpo. Há 22 anos pratica e ensina biodanza, método criado pelo antropólogo chileno Rolando Toro. Apreendeu a sentir as dores emocionais sem sucumbir e a resgatar uma confiança na vida, com base, principalmente, em movimentos corporais. É só olhar para uma pessoa confiante: ela diz isso fisicamente, por meio de suas expressões corporais. "E o primeiro passo para viver isso é se apoderar do próprio corpo, vivenciá-lo, senti-lo e liberar as dores emocionais que podem estar aprisionadas nele. Isso é muito curativo", afirma a instrutora.

"A pessoa que confia está a léguas de distância daquele otimista insuportável que sempre acha que tudo vai dar certo", afirma a psicoterapeuta carioca Natália Assunção. O otimista quer que as coisas dêem certo, custe o que custar. Já a pessoa confiante exala naturalidade, graça, leveza e não é obsessiva, diz Natália.

Então é isso: quem confia se sente seguro e tem fé na vida, não importando o que vai acontecer. Prepara-se, física e psicologicamente, tem ajuda ou pede por ela, treina muito e depois de um baque, é até capaz de dançar com um sorriso sobre o próprio fracasso.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Não quero morrer trabalhando. Quero viver e trabalhar!


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A frase é daquele que é considerado o pai da administração moderna (Peter Drucker) – e revela uma verdade preciosa para os dias de hoje.
Drucker acompanhou um período sem precedentes na terra, no que diz respeito ao mundo dos negócios e produziu um acervo fantástico para a área corporativa.
Analisar a citação dele é importante, pois revela um conteúdo que poucos defendem. Nesta frase ele expressa sua preocupação com o alcance de crenças errôneas, sobre o trabalho, na vida das pessoas.
A falácia é imensa. Entende-se que trabalhar é uma função que deverá ser exercida 24 horas por dia. Aliás, muitas pessoas já cogitam ser um absurdo viver em um planeta cujo dia oferece apenas 24 horas. Alegam ser impossível cronometrar atividades profissionais tão intensas em tão pouco tempo.
Penso que isso significa que determinados profissionais, já não são mais desse mundo. Já transcenderam para um mundo onde a escravidão impera e, eles por sua vez identificam-se e adoram dedicar-se ao trabalho de uma maneira total, ampla e irrestrita.
Que planeta é esse? Eu não sei! Mas muitos já foram abduzidos, mesmo ainda tendo o corpo entre nós.
Nessa situação cito pais que já estão lá e, esquece que têm filhos, família, passeio, diversão, saúde, corpo, qualidade de vida, de sono, de tantas coisas. Assim, incluo também mulheres que decidiram seguir a cartilha do outro planeta a risca.
Filhos, desses pais, já estão sendo preparados para a crença em que só vence na vida quem tem 28h, ou 30h do dia ocupado com tarefas de estudos.
Nesta cartilha, não vale ver o filho distraído, por exemplo, com a contemplação de um silêncio, ou de um fazer nada.
Estamos, portanto, diante do desgastante ofício de nos convencermos que trabalhar é a única prova de sanidade que podemos dar a nós mesmos e aos outros. Insanidade seria o contrário. Ou seja:
- Levar o filho para tomar sorvete depois da aula de inglês, nem pensar!
- Escolher fazer terapia para aumentar a compreensão sobre conflitos, impraticável!
- Cortar grama no final da tarde sentindo o aroma das folhas e da natureza presente no pátio, loucura!
- Jogar futebol às 16h, enquanto os outros estão fechando metas de venda, insanidade!
- Ir ao cinema durante uma tarde qualquer da semana, com família? Falência certa!
- Parar no final de semana para dormir? Absurdo!
- Ficar em casa, descobrindo o que se sente quando não estamos trabalhando? Loucura!
Em meio a esses rompantes ouvimos afirmações como:
- Trabalho de sol a sol, e é assim que deve ser!
Eu me pergunto: Como fica aquela famosa frase:
- A um tempo de plantar e outro de colher, lembram? Então quem é louco por trabalho, jamais colherá?
-Mas quem colherá no lugar dele?
-Colherão os filhos?
-Os netos?
-Mas colherão o quê?
-Saudades?
-Fortunas?
-Ausências intransponíveis?
-Esposa?
-Mãe?
-Pai?
-Quem colherá e o quê?
Sendo assim, senhoras e senhores, a frase Peter Ducker, referencia no mundo corporativo: Ganhar a vida já não é suficiente, o trabalho tem que nos permitir vivê-la também, nos convida a refletir sobre o que cada um de nós está fazendo com sua vida pessoal.
Se nos transformamos nos chamados workaholics, perdemos o foco verdadeiro da nossa passagem por este planeta, trocando os meios pelos fins.
Sim, a profissão, o trabalho, tudo isso são meios. Meio de subsistência; meio de crescimento intelectual, meio de ser útil.
Quando percebermos que o mundo dos negócios, a vida profissional está nos deixando quase loucos, é tempo de parar tudo e repensar.
Não podemos deixar de trabalhar, é certo, mas quem sabe possamos deixar o trabalho mais leve, menos extenuante, menos neurótico, permitindo que vivamos a vida em abundância.
Eu já decidi, meu dia tem 24h e o trabalho faz parte, mas não é tudo. O dia em que representar tudo, é por que estarei em fuga.
 
Texto retirado do Administradores


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