Galera

Galera
A maior parte dos seres humanos, por preguiça e comodidade, segue o exemplo da maioria. Pertencer à minoria é tornar-se vulnerável, expor-se à critica. Tomar consciência da normose e de suas causa constitui a verdadeira terapia contemporânea. Trata-se, também, do encontro com a liberdade. Seguir cegamente as normas é tornar-se escravo. Roberto Crema

Esse é nosso lema!!

Esse é nosso lema!!
ESSE É NOSSO LEMA!!!! "A amizade é uma alma que habita vários corpos. Um coração que habita várias almas" Aristóteles

BOAS VINDAS!

Querer mudar o mundo é um desejo saudável e totalmente necessário. " Para ser feliz, o ser humano precisa somente de duas coisas: cultivar sementes de paz em seu coração e ter bons amigos. " - Buddha

Espaço da Galera!!!!!!!!!!!!!!!!!!

As coisas mais simples são os melhores presentes.

Leveza pra conduzir a vida; Beleza, que vai muito além da estética;

Determinação, porque sem ela nada acontece, nada;

Harmonia, paz e alegria sempre.

Silvana Mara dias Souza

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

VIVEMOS TEMPOS LÍQUIDOS. NADA É PARA DURAR.

PUBLICADO EM RECORTES POR 

Estamos cada vez mais aparelhados com iPhones, tablets, notebooks, etc. Tudo para disfarçar o antigo medo da solidão. O contato via rede social tomou o lugar de boa parte das pessoas, cuja marca principal é a ausência de comprometimento. Este texto tem como base a ideia do "ser líquido", característica presente nas relações humanas atuais. Inspirado na obra "Amor Líquido" - sobre a fragilidade dos laços humanos, de Zigmunt Bauman. As relações se misturam e se condensam com laços momentâneos, frágeis e volúveis. Num mundo cada vez mais dinâmico, fluído e veloz. Seja real ou virtual.

    O sociólogo polonês Zygmunt Bauman é um dos intelectuais mais respeitados da atualidade. Aos 87 anos, seus livros venderam mais de 200 mil cópias. Um resultado e tanto para um teórico. Entre eles, “Amor liquido” é talvez o livro mais popular de Bauman no Brasil. É neste livro que o autor expõe sua análise de maneira mais simples e próxima do cotidiano, analisando as relações amorosas e algumas particularidades da “modernidade líquida”. Vivemos tempos líquidos, nada é feito para durar, tampouco sólido. Os relacionamentos escorrem das nossas mãos por entre os dedos feito água.
Bauman tenta mostrar nossa dificuldade de comunicação afetiva, já que todos querem relacionar-se. Entretanto, não conseguem, seja por medo ou insegurança. O autor ainda cita como exemplo um vaso de cristal, o qual à primeira queda quebra. As relações terminam tão rápido quanto começam, as pessoas pensam terminar com um problema cortando seus vínculos, mas o que fazem mesmo é criar problemas em cima de problemas.
É um mundo de incertezas, cada um por si. Temos relacionamentos instáveis, pois as relações humanas estão cada vez mais flexíveis. Acostumados com o mundo virtual e com a facilidade de “desconectar-se”, as pessoas não conseguem manter um relacionamento de longo prazo. É um amor criado pela sociedade atual (modernidade líquida) para tirar-lhes a responsabilidade de relacionamentos sérios e duradouros. Pessoas estão sendo tratadas como bens de consumo, ou seja, caso haja defeito descarta-se - ou até mesmo troca-se por "versões mais atualizadas".
O romantismo do amor parece estar fora de moda, o amor verdadeiro foi banalizado, diminuído a vários tipos de experiências vividas pelas pessoas as quais se referem a estas utilizando a palavra amor. Noites descompromissadas de sexo são chamadas “fazer amor”. Não existem mais responsabilidades de se amar, a palavra amor é usada mesmo quando as pessoas não sabem direito o seu real significado.
Ainda para tentar explicar a relações amorosas em “Amor Líquido”, Bauman fala sobre “Afinidade e Parentesco.” O parentesco seria o laço irredutível e inquebrável. É aquilo que não nos dá escolha. A afinidade é ao contrário do parentesco. Voluntária, esta é escolhida. Porém, e isso é importante, o objetivo da afinidade é ser como o parentesco. Entretanto, vivendo numa sociedade de total “descartabilidade”, até as afinidades estão se tornando raras.
Bauman fala também sobre o amor próprio: o filósofo afirma que as pessoas precisam sentir que são amadas, ouvidas e amparadas. Ou precisam saber que fazem falta. Segundo ele, ser digno de amor é algo que só o outro pode nos classificar. O que fazemos é aceitar essa classificação. Mas, com tantas incertezas, relações sem forma - líquidas - nas quais o amor nos é negado, como teremos amor próprio? Os amores e as relações humanas de hoje são todos instáveis, e assim não temos certeza do que esperar. Relacionar-se é caminhar na neblina sem a certeza de nada - uma descrição poética da situação.
"Para ser feliz há dois valores essenciais que são absolutamente indispensáveis [...] um é segurança e o outro é liberdade. Você não consegue ser feliz e ter uma vida digna na ausência de um deles. Segurança sem liberdade é escravidão. Liberdade sem segurança é um completo caos. Você precisa dos dois. [...] Cada vez que você tem mais segurança, você entrega um pouco da sua liberdade. Cada vez que você tem mais liberdade, você entrega parte da segurança. Então, você ganha algo e você perde algo", afirma o filósofo.


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terça-feira, 22 de setembro de 2015

SEM PAPAS NA LÍNGUA.

Todo mundo é viciado de algum modo. Uns por cigarro, outros por álcool. Uns por drogas ilícitas, outros por medicamentos. Alguns por comida, outros por alimentação saudável. Uns por dinheiro, outros por consumismo. Uns por preguiça, outros por trabalho. Uns por melancolia, outros por falsa alegria. Por isso não se sinta superior aos outros só porque o teu vício é politicamente correto e está na moda.

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Sim, caro leitor. É duro, mas é verdade. Chega um momento da vida em que descobrimos algumas realidades meio perversas.
1. Não adianta explicar algo cuidadosamente 602 vezes para quem não quer entender.
2. Não adianta abrir o coração para os hipócritas. Toda tentativa de uma conversa franca e assertiva se reverterá num emaranhado de falácias.
3. Amor e amizade não se mendigam. Não é se humilhando que as pessoas vão passar a gostar de você.
4. Por mais simpático que você seja, sempre tem alguém que te achará falso.
5. Esperar pelo bom senso de determinadas pessoas é utopia.
6. Ser bom é diferente de ser bonzinho. Ajudar os outros faz bem ao coração. Se deixar pisar, jamais.
6. Quem adora criticar e levantar os pontos negativos do trabalho e personalidade alheia , normalmente não suporta a menor das críticas.
7. Ninguém muda a personalidade de ninguém. Mas quando amamos verdadeiramente, aprendemos a pegar mais leve em alguns defeitos.
8. Todo mundo é viciado de algum modo. Uns por cigarro, outros por álcool. Uns por drogas ilícitas, outros por medicamentos. Alguns por comida, outros por alimentação saudável. Uns por dinheiro, outros por consumismo. Uns por preguiça, outros por trabalho. Uns por melancolia, outros por falsa alegria. Por isso não se sinta superior aos outros só porque o teu vício é politicamente correto e está na moda.
9. Falando em vícios, a hipocrisia me parece o mais corrosivo deles.
10. Alegria é como remédio de manipulação. Cada um tem a sua receita.
11. Não insista em fórmulas que já falharam mais de uma vez. Algumas coisas e pessoas nasceram para dar defeito e insistir nelas é investir na própria ruína.
12. Não alimente a raiva por quem te faz mal, mas sempre que possível evite estas pessoas.
13. Ninguém erra por amar. A gente erra por não se amar.
14. Nem sempre existe uma explicação razoável para determinadas babaquices que fazemos ou nos fazem. Não tente entender tudo. Vida real não é filme comercial americano com uma clara lição de moral no final. A vida é mistério. Tentar entender o que não nos foi revelado é o atalho para o hospício.
15. Falando em hospícios, às vezes penso que os ditos loucos estão fechados ali dentro para serem protegidos dos normais que estão do lado de fora.


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