Galera
Esse é nosso lema!!
BOAS VINDAS!
Querer mudar o mundo é um desejo saudável e totalmente necessário. " Para ser feliz, o ser humano precisa somente de duas coisas: cultivar sementes de paz em seu coração e ter bons amigos. " - Buddha
Espaço da Galera!!!!!!!!!!!!!!!!!!
As coisas mais simples são os melhores presentes.
Leveza pra conduzir a vida; Beleza, que vai muito além da estética;
Determinação, porque sem ela nada acontece, nada;
Harmonia, paz e alegria sempre.
Silvana Mara dias Souza
domingo, 30 de dezembro de 2012
Assim são meus amigos de Quinta!
.."Já não tenho tempo para lidar com mediocridades...
Inquieto-me com os invejosos tentando destruir quem eles admiram.
Cobiçando seus lugares, talento e sorte.....
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas
As pessoas não debatem conteúdo, apenas rótulos...
... Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos...
Quero a essência....
Minha alma tem pressa....
Sem muitas jabuticabas na bacia
Quero viver ao lado de gente humana...muito humana...
Que não foge de sua mortalidade.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade"...
Rubem Alves
Excelente 2013 para todos nós!
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Feliz Natal Família de quinta!
"Eu tenho uma espécie de dever, dever de sonhar, de sonhar sempre,
pois sendo mais do que um espetáculo de mim mesmo,
eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.
E, assim, me construo a ouro e sedas, em salas
supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho
... entre luzes brandas e músicas invisíveis."
(Fernando Pessoa)
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Revelação!
"Eu
sou inteira entre aspas, porque, tudo que eu escrevo, tudo que eu sei,
tudo que eu falo, veio de alguém, de um livro, de uma cena, de uma
lágrima, de uma risada, de uma música, de um bicho, de uma flor, do
AMOR."
Ana Luiza Brasil
Ana Luiza Brasil
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Quinta Feliz!
"Que eu possa respeitar opiniões diferentes da minha.
Que eu possa me desculpar antes do ódio.
Que eu possa escrever cartas de amor de repente.
Que eu possa viajar para adorar a distância.
Que eu possa voltar para dizer o que não tive coragem.
...
Que eu pense em meu amor ao atravessar a rua.
Que eu pense na rua ao atravessar o amor.
Que eu dê conselhos sem condenar.
Que eu possa tomar banho de cachoeira.
Que eu seja a vontade de rir.
Que eu possa chorar ao assistir filmes.
Que eu não seduza para confundir.
Que eu seduza para iluminar.
Que eu não sacrifique a confiança pela covardia.
Que eu tenha dúvidas, melhor do que certezas e falir com elas. Que eu faça amizades falando do tempo.
Que eu possa amar mais sem contar as horas.
Que eu use somente as palavras que tenham sentido.
Que eu prove a comida nas panelas.
Que transforme a raiva em vontade de me entender.
Que eu possa soltar os vaga-lumes que prendi em potes.
Que eu me lembre de ser feliz enquanto ainda estou vivo."
Fabrício Carpinejar
Que eu pense na rua ao atravessar o amor.
Que eu dê conselhos sem condenar.
Que eu possa tomar banho de cachoeira.
Que eu seja a vontade de rir.
Que eu possa chorar ao assistir filmes.
Que eu não seduza para confundir.
Que eu seduza para iluminar.
Que eu não sacrifique a confiança pela covardia.
Que eu tenha dúvidas, melhor do que certezas e falir com elas. Que eu faça amizades falando do tempo.
Que eu possa amar mais sem contar as horas.
Que eu use somente as palavras que tenham sentido.
Que eu prove a comida nas panelas.
Que transforme a raiva em vontade de me entender.
Que eu possa soltar os vaga-lumes que prendi em potes.
Que eu me lembre de ser feliz enquanto ainda estou vivo."
Fabrício Carpinejar
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Não canse quem te quer bem – Martha Medeiros
Não canse quem te
quer bem. Ah, se conseguíssemos manter sob controle nosso ímpeto de apoquentar.
Mas não. Uns mais, outros menos, todos passam do limite na arte de encher os
tubos. Ou contando uma história que não acaba nunca, ou pior: contando uma
história que não acaba nunca cujos protagonistas ninguém jamais ouviu falar.
Deveria ser crime inafiançável ficar contando longos casos sobre gente que não
conhecemos e por quem não temos o menor interesse. Se for história de doença,
então, cadeira elétrica.
Não canse quem te quer bem. Evite repetir sempre a mesma queixa. Desabafar com amigos, ok. Pedir conselho, ok também, é uma demonstração de carinho e confiança. Agora, ficar anos alugando os ouvidos alheios com as mesmas reclamações, dá licença. Troque o disco. Seus amigos gostam tanto de você, merecem saber que você é capaz de diversificar suas lamúrias.
Não canse quem te quer bem. Garçons foram treinados para te querer bem. Então não peça para trocar todos os ingredientes do risoto que você solicitou – escolha uma pizza e fim.
Seu namorado te quer muito bem. Não o obrigue a esperar pelos 20 vestidos que você vai experimentar antes de sair – pense antes no que vai usar. E discutir a relação, só uma vez por ano, se não houver outra saída.
Sua namorada também te quer muito bem. Não a amole pedindo para ela explicar de onde conhece aquele rapaz que cumprimentou na saída do cinema. Ciúme toda hora, por qualquer bobagem, é esgotante.
Não canse quem te quer bem. Não peça dinheiro emprestado pra quem vai ficar constrangido em negar. Não exija uma dedicatória especial só porque você é parente do autor do livro.
Implicâncias quase sempre são demonstrações de afeto. Você não implica com quem te esnoba, apenas com quem possui laços fraternos. Se um amigo é barrigudo, será sobre a barriga dele que faremos piada. Se temos uma amiga que sempre chega atrasada, o atraso dela será brindado com sarcasmo. Se nosso filho é cabeludo, “quando é que tu vai cortar esse cabelo, garoto?” será a pergunta que faremos de segunda a domingo. Implicar é uma maneira de confirmar a intimidade. Mas os íntimos poderiam se elogiar, pra variar.
Não canse quem te quer bem. Se não consegue resistir a dar uma chateada, seja mala com pessoas que não te conhecem. Só esses poderão se afastar, cortar o assunto, te dar um chega pra lá. Quem te quer bem vai te ouvir até o fim e ainda vai fazer de conta que está se divertindo. Coitado. Prive-o desse infortúnio. Ele não tem culpa de gostar de você.”
Não canse quem te quer bem. Evite repetir sempre a mesma queixa. Desabafar com amigos, ok. Pedir conselho, ok também, é uma demonstração de carinho e confiança. Agora, ficar anos alugando os ouvidos alheios com as mesmas reclamações, dá licença. Troque o disco. Seus amigos gostam tanto de você, merecem saber que você é capaz de diversificar suas lamúrias.
Não canse quem te quer bem. Garçons foram treinados para te querer bem. Então não peça para trocar todos os ingredientes do risoto que você solicitou – escolha uma pizza e fim.
Seu namorado te quer muito bem. Não o obrigue a esperar pelos 20 vestidos que você vai experimentar antes de sair – pense antes no que vai usar. E discutir a relação, só uma vez por ano, se não houver outra saída.
Sua namorada também te quer muito bem. Não a amole pedindo para ela explicar de onde conhece aquele rapaz que cumprimentou na saída do cinema. Ciúme toda hora, por qualquer bobagem, é esgotante.
Não canse quem te quer bem. Não peça dinheiro emprestado pra quem vai ficar constrangido em negar. Não exija uma dedicatória especial só porque você é parente do autor do livro.
Implicâncias quase sempre são demonstrações de afeto. Você não implica com quem te esnoba, apenas com quem possui laços fraternos. Se um amigo é barrigudo, será sobre a barriga dele que faremos piada. Se temos uma amiga que sempre chega atrasada, o atraso dela será brindado com sarcasmo. Se nosso filho é cabeludo, “quando é que tu vai cortar esse cabelo, garoto?” será a pergunta que faremos de segunda a domingo. Implicar é uma maneira de confirmar a intimidade. Mas os íntimos poderiam se elogiar, pra variar.
Não canse quem te quer bem. Se não consegue resistir a dar uma chateada, seja mala com pessoas que não te conhecem. Só esses poderão se afastar, cortar o assunto, te dar um chega pra lá. Quem te quer bem vai te ouvir até o fim e ainda vai fazer de conta que está se divertindo. Coitado. Prive-o desse infortúnio. Ele não tem culpa de gostar de você.”
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
A Realidade e o Espelho da Mentira
Jornal Diário Catarinense, 05/12/2012
Artigo - Por Affonso Ghizzo Neto
A Realidade e o Espelho da Mentira
É preciso saber que a tentativa não pode ocorrer sem uma constante busca, sem fórmulas mágicas, sem acertos certeiros, sem verdades incontestáveis. Torna-se imperioso, frente a tantas aberrações banalizadas, ter a capacidade de sonhar e reinventar nossos caminhos.
O sonho e a utopia diante dos absurdos da vida – da violência proveniente do sistema prisional; da insegurança pública instalada; da corrupção governamental e daquela proveniente da iniciativa privada; da ditadura do consumo (des)necessário; do domínio dos automóveis que usurpam o espaço humano; da publicidade criminosa como instrumento de criação de verdades mentirosas; do racismo, da discriminação e do machismo nacionalmente dominantes; da impunidade dos donos das cidades que, a pretexto do progresso, comem a natureza em busca de lucros sempre gananciosos; do cinismo da ideologia fatalista de que tudo é assim mesmo e sempre será; enfim, do egoísmo humano –, não podem jamais recusar a tentativa de interferência e de modificação da realidade.
Como a experiência da vida é uma tentativa constante, torna-se eficiente e produtivo edificar o que ainda irá acontecer. A aceitação ranzinza e passiva da fatalidade do passado sempre presente e imodificável, só reproduz a indesejável continuidade do inevitável.
A realidade – é preciso advertir – tem mais imaginação do que os nossos sonhos e pesadelos. Quem poderia imaginar nos anos 80, por exemplo, que a Guerra Fria entre o EUA e a antiga União Soviética, da noite para o dia, simplesmente terminaria? Aliás, por interesses inconfessáveis, hoje Estados Unidos e Rússia estão juntos. Recusemos, pois, a escravidão de uma história terminada. Vamos conseguir? É incerto. Mas, como sujeitos de nossa própria história, não podemos ignorar a possibilidade. Tentemos!
Idealizador do Projeto “O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUPÇÃO?”
Artigo - Por Affonso Ghizzo Neto
A Realidade e o Espelho da Mentira
É preciso saber que a tentativa não pode ocorrer sem uma constante busca, sem fórmulas mágicas, sem acertos certeiros, sem verdades incontestáveis. Torna-se imperioso, frente a tantas aberrações banalizadas, ter a capacidade de sonhar e reinventar nossos caminhos.
O sonho e a utopia diante dos absurdos da vida – da violência proveniente do sistema prisional; da insegurança pública instalada; da corrupção governamental e daquela proveniente da iniciativa privada; da ditadura do consumo (des)necessário; do domínio dos automóveis que usurpam o espaço humano; da publicidade criminosa como instrumento de criação de verdades mentirosas; do racismo, da discriminação e do machismo nacionalmente dominantes; da impunidade dos donos das cidades que, a pretexto do progresso, comem a natureza em busca de lucros sempre gananciosos; do cinismo da ideologia fatalista de que tudo é assim mesmo e sempre será; enfim, do egoísmo humano –, não podem jamais recusar a tentativa de interferência e de modificação da realidade.
Como a experiência da vida é uma tentativa constante, torna-se eficiente e produtivo edificar o que ainda irá acontecer. A aceitação ranzinza e passiva da fatalidade do passado sempre presente e imodificável, só reproduz a indesejável continuidade do inevitável.
A realidade – é preciso advertir – tem mais imaginação do que os nossos sonhos e pesadelos. Quem poderia imaginar nos anos 80, por exemplo, que a Guerra Fria entre o EUA e a antiga União Soviética, da noite para o dia, simplesmente terminaria? Aliás, por interesses inconfessáveis, hoje Estados Unidos e Rússia estão juntos. Recusemos, pois, a escravidão de uma história terminada. Vamos conseguir? É incerto. Mas, como sujeitos de nossa própria história, não podemos ignorar a possibilidade. Tentemos!
Idealizador do Projeto “O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUPÇÃO?”
sábado, 1 de dezembro de 2012
A DIFERENÇA ENTRE FORÇA E CORAGEM
É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil.
É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para baixar a guarda.
...
É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para se render.
É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para ter dúvida.
É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar de pé.
É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.
É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los.
É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para fazê-lo parar.
É preciso ter força para ficar sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio.
É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado.
É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para viver.
Rosângela Aliberti
É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para se render.
É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para ter dúvida.
É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar de pé.
É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.
É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los.
É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para fazê-lo parar.
É preciso ter força para ficar sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio.
É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado.
É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para viver.
Rosângela Aliberti
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Sigo Praticando!
"Quando
você descobre que tudo o que precisa está dentro de você mesmo, deixa
de esperar impacientemente por algo que deseja e passa a doar o que tem.
A partir daí, cada momento é visto como uma oportunidade de ser
doador; não como uma obrigação, mas como um presente. Tempo, atenção,
orientação, afeto, aceitação, respeito; enfim, todas essas formas de
doação, e muitas outras, tornam-se presentes verdadeiros que não
precisam de despesa nem embalagem.
Doe-se."
[Brahma Kumaris]
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
FELICIDADE REALISTA
Por Mário Quintana
A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
...
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema:
queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E
quanto ao amor? Ah, o amor... não basta temos alguém com quem podemos
conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isto é
pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar
visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e
presentes inesperados, queremos jantar à luz de vela de segunda a
domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e
não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade.
Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz
com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo,
principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma
benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder
tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir
seguro, mas não aprisionado. E se agente tem um pouco, é com este pouco
que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como
um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceita o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar estrelato, amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza,
instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo
onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas
ingênuas desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a
felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir
embora por não perceber a sua simplicidade. Ela transmite paz e não
sentimentos fortes, que nos atormenta a provoca inquietude no nosso
coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não
felicidade....
Por Mário Quintana
A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
...
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta temos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isto é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de vela de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade.
Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se agente tem um pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceita o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar estrelato, amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber a sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta a provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade....
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta temos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isto é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de vela de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade.
Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se agente tem um pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceita o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar estrelato, amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber a sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta a provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade....
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Feliz Aniversário Mery!
Essa é uma singela homenagem a essa grande mulher : Mery Costa Neves Souza
Canção na plenitude
Não tenho mais os olhos de menina
nem corpo adolescente, e a pele
translúcida há muito se manchou.
Há rugas onde havia sedas, sou uma estrutura
agrandada pelos anos e o peso dos fardos
bons ou ruins.
(Carreguei muitos com gosto e alguns com rebeldia.)
O que te posso dar é mais que tudo
o que perdi: dou-te os meus ganhos.
A maturidade que consegue rir
quando em outros tempos choraria,
busca te agradar
quando antigamente quereria
apenas ser amada.
Posso dar-te muito mais do que beleza
e juventude agora: esses dourados anos
me ensinaram a amar melhor, com mais paciência
e não menos ardor, a entender-te
se precisas, a aguardar-te quando vais,
a dar-te regaço de amante e colo de amiga,
e sobretudo força — que vem do aprendizado.
Isso posso te dar: um mar antigo e confiável
cujas marés — mesmo se fogem — retornam,
cujas correntes ocultas não levam destroços
mas o sonho interminável das sereias.
O texto acima foi extraído do livro "Secreta Mirada", Editora Mandarim - São Paulo, 1997, pág. 151.
Lya Luft
Não tenho mais os olhos de menina
nem corpo adolescente, e a pele
translúcida há muito se manchou.
Há rugas onde havia sedas, sou uma estrutura
agrandada pelos anos e o peso dos fardos
bons ou ruins.
(Carreguei muitos com gosto e alguns com rebeldia.)
O que te posso dar é mais que tudo
o que perdi: dou-te os meus ganhos.
A maturidade que consegue rir
quando em outros tempos choraria,
busca te agradar
quando antigamente quereria
apenas ser amada.
Posso dar-te muito mais do que beleza
e juventude agora: esses dourados anos
me ensinaram a amar melhor, com mais paciência
e não menos ardor, a entender-te
se precisas, a aguardar-te quando vais,
a dar-te regaço de amante e colo de amiga,
e sobretudo força — que vem do aprendizado.
Isso posso te dar: um mar antigo e confiável
cujas marés — mesmo se fogem — retornam,
cujas correntes ocultas não levam destroços
mas o sonho interminável das sereias.
O texto acima foi extraído do livro "Secreta Mirada", Editora Mandarim - São Paulo, 1997, pág. 151.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Vamos aprendendo!
"Então a gente aprende.
Que um tombo pode significar um belo recomeço.
Que nada dói pra sempre. Que a fé é o melhor remédio, aliada ao tempo.
Que o sol sempre vai brilhar e sempre teremos um ceu azul e uma noite estrelada para lembrarmos como a vida pode ser bonita...
Que por pior que seja a noite, o dia sempre chega.
...
E a cada dia, a tristeza diminui.
Felicidade pode não ser eterna, mas o sofrimento também não é.
E aprendemos que muitas coisas poderiam ser evitadas, se encarássemos a vida com um pouco mais de otimismo.
Aprendemos que o amor próprio é essencial pra nossa felicidade, e que
quem não nos dá valor não merece estar ao nosso lado. Com o tempo a
gente aprende que a vida não é feita de uma pessoa, um sonho e um
momento bom.
Ela é feita de uma sucessão de momentos, de uma multidão de pessoas, e de força de vontade pra realizar nossos sonhos.
Pessoas vão, pessoas ficam. E nós vamos seguindo, hora com vontade de desistir, hora com vontade de ganhar o mundo.
E aprendendo sempre. E melhorando, se soubermos usar esse aprendizado.
E chorando, e nos reerguendo, e buscando a tal felicidade, que é tão
passageira se a buscarmos nos outros, e pode ser permanente, se a
encontramos em nós...
Aprende menina, chorar não muda nada, e sorrir, mesmo nos piores momentos, atrai as melhores energias e colore seu dia.
E é de dias coloridos que a felicidade é feita."
(Karla Tabalipa)
Felicidade pode não ser eterna, mas o sofrimento também não é.
E aprendemos que muitas coisas poderiam ser evitadas, se encarássemos a vida com um pouco mais de otimismo.
Aprendemos que o amor próprio é essencial pra nossa felicidade, e que quem não nos dá valor não merece estar ao nosso lado. Com o tempo a gente aprende que a vida não é feita de uma pessoa, um sonho e um momento bom.
Ela é feita de uma sucessão de momentos, de uma multidão de pessoas, e de força de vontade pra realizar nossos sonhos.
Pessoas vão, pessoas ficam. E nós vamos seguindo, hora com vontade de desistir, hora com vontade de ganhar o mundo.
E aprendendo sempre. E melhorando, se soubermos usar esse aprendizado. E chorando, e nos reerguendo, e buscando a tal felicidade, que é tão passageira se a buscarmos nos outros, e pode ser permanente, se a encontramos em nós...
Aprende menina, chorar não muda nada, e sorrir, mesmo nos piores momentos, atrai as melhores energias e colore seu dia.
E é de dias coloridos que a felicidade é feita."
(Karla Tabalipa)
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Eu desejo!
..."Que as pessoas não sejam apenas de carne e osso, mas que sejam de alma e coração, que façam a diferença, nem que seja por um momento, mas que seja.´
Que o carinho seja muito mais que um simples tocar, mas seja um sentir.
Que a compreensão venha junto com a paciência de aceitar o outro como ele é.
Que julgamentos sejam apenas julgamentos de pessoas precipitadas que não enxergam o sentido de um ser humano, e que elas se corrijam, pelo menos.
Que todos consigam alcançar a felicidade, e que ela seja partilhada, desperdiçando sorrisos e esbanjando alegrias.
Que o carinho seja muito mais que um simples tocar, mas seja um sentir.
Que a compreensão venha junto com a paciência de aceitar o outro como ele é.
Que julgamentos sejam apenas julgamentos de pessoas precipitadas que não enxergam o sentido de um ser humano, e que elas se corrijam, pelo menos.
Que todos consigam alcançar a felicidade, e que ela seja partilhada, desperdiçando sorrisos e esbanjando alegrias.
Que tenhamos forças para aguentar as nossas fraquezas e coragem para assumi-las.
Que a nossa vida tenha o sobrenome de viver, de verdade"...
(M.C.)
Que a nossa vida tenha o sobrenome de viver, de verdade"...
(M.C.)
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
A Elegância do Comportamento
ELEGÂNCIA
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detecta-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detecta-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detecta-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber disso...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo.
É elegante a gentileza...
Atitudes gentis, falam mais que mil imagens.
Abrir a porta para alguém... é muito elegante.
Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante.
Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza pela observação,
Mas tentar imita-la é improdutiva.
A saída é desenvolver a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que “com amigo não tem que ter estas frescuras”.
Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe: não é frescura.
Martha Medeiros
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detecta-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detecta-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detecta-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber disso...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo.
É elegante a gentileza...
Atitudes gentis, falam mais que mil imagens.
Abrir a porta para alguém... é muito elegante.
Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante.
Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza pela observação,
Mas tentar imita-la é improdutiva.
A saída é desenvolver a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que “com amigo não tem que ter estas frescuras”.
Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe: não é frescura.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada - por Alberto Caeiro
O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso
Que ideia tenho eu das cousas?
Que opinião tenho sobre Deus e a alma
E sobre a criação do mundo?
Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).
O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol
E a pensar muitas cousas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa.
Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores?
A de serem verdes e copadas e de terem ramos
E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,
A nós, que não sabemos dar por elas.
Mas que melhor metafísica que a delas,
Que é a de não saber para que vivem
Nem saber que o não sabem?
"Constituição íntima das cousas"...
"Sentido íntimo do universo"...
tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada.
É incrível que se possa pensar em cousas dessas.
É como pensar em razões e fins
Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores
Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão.
Pensar no sentido íntimo das cousas
É acrescentado, é como pensar na saúde
Ou levar um copo à água das fontes.
O único sentido íntimo das cousas
É elas não terem sentido íntimo nenhum.
Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!
(Isto é talvez ridículo aos ouvidos
De quem, por não saber o que é olhar para as cousas,
Não compreende quem fala delas
Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)
Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.
Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.
E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?),
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.
Observações:
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Eu sei, mas não devia!
A Gente se Acostuma...
http://www.youtube.com/watch?v=ruN_LR60ZfQ
http://www.youtube.com/watch?v=ruN_LR60ZfQ
O texto acima foi extraído do livro "Eu sei, mas não
devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.
Eu sei que a gente se
acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma. ,___
Marina Colasanti nasceu
em Asmará, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no Brasil.
Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis.
Recebeu o Prêmio Jabuti com Eu sei mas não devia e também por Rota de Colisão.
Dentre outros escreveu E por falar em Amor; Contos de Amor Rasgados; Aqui entre
nós, Intimidade Pública, Eu Sozinha, Zooilógico, A Morada do Ser, A nova
Mulher, Mulher daqui pra Frente e O leopardo é um animal delicado. Escreve,
também, para revistas femininas e constantemente é convidada para cursos e
palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna.
Encaminhado pela querida Mery!
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Vão-se os dias. Vem-se os anos!
A velha máxima ''o tempo voa'' nunca fez tanto sentido. O que dizer sobre o tempo? O que passou, foi-se. O que há de vir, nada sei. Resta-me a esperança de que o novo dia será melhor que o anterior. Nesta fragilidade encontro-me seguro. Reconheço a impotência diante de fatos, onde atos não são suficientes para explicar e compreender incertezas.
Composto por prefácio incompleto, páginas viradas e um livro a ser escrito. A pena está na mão do Escritor, sigo por sua palavra e trilho por seus versos. À passos acelerados e lentos, com tropeços e quedas, o importante é não desistir e seguir.
Dor pelos que se foram e alegria pelos que virão. A escrita da vida é dessa forma, os que vão deixam um pouco e levam um pouco, os que vêm deixarão e levarão sorrisos e alegria, lágrimas e saudade. Afinal, o que há de melhor para firmar os laços da amizade que os risos e as lágrimas compartilhadas.
Permanecerei neste caminho vivendo tudo isso que me faz feliz. Daqui há uns anos, no porvir, lembrarei e direi: ''Vivi o que deveria ter vivido''
Victor Paulo Archanjo de Paiva
Composto por prefácio incompleto, páginas viradas e um livro a ser escrito. A pena está na mão do Escritor, sigo por sua palavra e trilho por seus versos. À passos acelerados e lentos, com tropeços e quedas, o importante é não desistir e seguir.
Dor pelos que se foram e alegria pelos que virão. A escrita da vida é dessa forma, os que vão deixam um pouco e levam um pouco, os que vêm deixarão e levarão sorrisos e alegria, lágrimas e saudade. Afinal, o que há de melhor para firmar os laços da amizade que os risos e as lágrimas compartilhadas.
Permanecerei neste caminho vivendo tudo isso que me faz feliz. Daqui há uns anos, no porvir, lembrarei e direi: ''Vivi o que deveria ter vivido''
Victor Paulo Archanjo de Paiva
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Pra Refletir!
(...)
Entendi que as pessoas não são o que parecem ser… Tampouco são, o que gostaríamos que elas fossem... Elas são apenas o que são... E é exatamente isso que nos faz únicos! Porque não existe o perfeito ou o imperfeito, o certo ou o errado. O que aproxima duas pessoas, de fato, é o respeito que se interpõe as iniquidades a elas inerentes e afinidade é o encaixe perfeito existente entre o côncavo e o convexo. Estruturas contrárias que ocupam, ao mesmo tempo, espaços iguais e divergentes, unidos pela diversidade de seus formatos... Espaços partilhados, preenchidos, compreendidos. Jamais invadidos...
Porque na verdade, temos algo em comum... Somos todos diferentes... (Ana Laura Paludo)
Entendi que as pessoas não são o que parecem ser… Tampouco são, o que gostaríamos que elas fossem... Elas são apenas o que são... E é exatamente isso que nos faz únicos! Porque não existe o perfeito ou o imperfeito, o certo ou o errado. O que aproxima duas pessoas, de fato, é o respeito que se interpõe as iniquidades a elas inerentes e afinidade é o encaixe perfeito existente entre o côncavo e o convexo. Estruturas contrárias que ocupam, ao mesmo tempo, espaços iguais e divergentes, unidos pela diversidade de seus formatos... Espaços partilhados, preenchidos, compreendidos. Jamais invadidos...
Porque na verdade, temos algo em comum... Somos todos diferentes... (Ana Laura Paludo)
domingo, 23 de setembro de 2012
Busco por gente!
.."Busco por gente que empreste o ombro, que não tenha medo de dizer que levou um tombo.
Busco por gente que assuma que amar traz sofrer, e, com esta certeza, não venham a se esconder.
Busco por gente que tenha a experiência de sobrevivente de guerra.
Busco por gente, que de tanto caminhar, não tenha receio de dizer que seus pés ainda têm muito por machucar.
...
Quero gente de coragem para comigo conversar.
Gente que saiba que máscaras não dão mais para usar, e sendo seu perfil interno, branco ou preto,
tenha a dignidade de revelar.
Busco por gente que chore livremente, sem preconceitos pelas lágrimas derramadas.
Quero gente que saiba exatamente
para onde está indo e o que deseja encontrar, mesmo que esta busca jamais venha alcançar.
Busco por gente,"Seres Humanos",
que saibam se doar, estes, eu anseio por encontrar.
Gente de decisão,
sem argumento para esconder, escusas ações.
Quero gente que é gente, que mostra a cara, vai à luta e dorme contente.
É desta gente que eu preciso!
Gente liberta, que me dêem
um canto em seu colo
e saibam me acariciar, sem tempo, sem hora e em qualquer lugar"!!!
(Cora Coralina)
Gente que saiba que máscaras não dão mais para usar, e sendo seu perfil interno, branco ou preto,
tenha a dignidade de revelar.
Busco por gente que chore livremente, sem preconceitos pelas lágrimas derramadas.
Quero gente que saiba exatamente
para onde está indo e o que deseja encontrar, mesmo que esta busca jamais venha alcançar.
Busco por gente,"Seres Humanos",
que saibam se doar, estes, eu anseio por encontrar.
Gente de decisão,
sem argumento para esconder, escusas ações.
Quero gente que é gente, que mostra a cara, vai à luta e dorme contente.
É desta gente que eu preciso!
Gente liberta, que me dêem
um canto em seu colo
e saibam me acariciar, sem tempo, sem hora e em qualquer lugar"!!!
(Cora Coralina)
sábado, 22 de setembro de 2012
Simples Assim!
Chega um momento que a gente sente
que é tão simples ser feliz...
Que as coisas pequenas
tem um imenso valor
e passamos a ver a simplicidade no viver.
...
Viver é gostar de sorrir
é andar pela praia descalça
sentir o vento no rosto
e não pensar em mais nada.
É Brincar com a criança calada
e faze-la sorrir.
É gostar do florir.
Viver é praticar caridade de coração aberto
é de ter por perto.
é admirar o verde
as águas correntes.
É gostar de gente.
Viver é observar a folha que cai lentamente
é olhar para o céu e ver nas nuvens algodão,
é sentir-se iluminado ao ver estrelas na escuridão
é ler um livro,ouvir uma canção
sonhar, criar, fazer poesia
estimular frutos da imaginação
é ter um bichinho de estimação.
Viver é gostar da chuva, do sol
do silêncio, do barulho do mar
é mergulhar, mergulhar...
é ter luz própria
é abrir a porta
é viver para amar.
Neidinha Borges
que é tão simples ser feliz...
Que as coisas pequenas
tem um imenso valor
e passamos a ver a simplicidade no viver.
...
Viver é gostar de sorrir
é andar pela praia descalça
sentir o vento no rosto
e não pensar em mais nada.
É Brincar com a criança calada
e faze-la sorrir.
É gostar do florir.
Viver é praticar caridade de coração aberto
é de ter por perto.
é admirar o verde
as águas correntes.
É gostar de gente.
Viver é observar a folha que cai lentamente
é olhar para o céu e ver nas nuvens algodão,
é sentir-se iluminado ao ver estrelas na escuridão
é ler um livro,ouvir uma canção
sonhar, criar, fazer poesia
estimular frutos da imaginação
é ter um bichinho de estimação.
Viver é gostar da chuva, do sol
do silêncio, do barulho do mar
é mergulhar, mergulhar...
é ter luz própria
é abrir a porta
é viver para amar.
Neidinha Borges
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Amizade
"A amizade é como o vinho, se inicia com uma boa safra e se aperfeiçoa com o tempo, tem a cor do rubi e o sabor da perfeição. Quando aberto deve ser degustado com cuidado para identificarmos os aromas da sinceridade e o brilho da lealdade. Ao brindar, selemos um laço que se estende além do tempo e se expande até o infinito, assim é a amizade, assim são os amigos " Ivan Bottion
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Que tal um dedinho de prosa?
"Prosear
é um jeito de falar. Fala sem objetivo definido, como o voo dos urubus - indo
ao sabor do vento. Palavras fluindo. Um jeito taoista de ser. Para prosa não
existe 'ordem do dia', não há conclusões, não há decisões. A prosa não quer
chegar a nenhum lugar. A prosa encontra sua felicidade em prosear. Como andar
de barco a vela em que o bom não é chegar mas o 'estar indo'. 'A coisa não está
nem na partida nem na chegada, mas na travessia', Guimarães Rosa. Prosear é
brincar com as palavras. Saber prosear, jogar conversa fora, é o segredo das
relações amorosas. Nessa sala estaremos proseando. Falar sobre o que der na
telha. Pensamentos avulsos. Dicas. Informações sobre as coisas novas. Apareça
sempre para prosear!"
Por Rubem Alves
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quarta-feira, 5 de setembro de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Espírito de Quinta Feliz!
"Eu faço parte de um círculo mágico! Pessoas de
todos os tipos, de todas as cores, de modos diferentes de pensar,
capazes de amolecer argilas
endurecidas...
cultivar sementes... consertar asas quebradas... desatar nós da
garganta, emendar corações partidos, secar fontes de lágrimas, ou ajudar
a navegar no oceano turbulento até o porto seguro da aceitação diante
do inevitável.
São pessoas que também riem, choram, cantam, calam, caminham com certezas e dúvidas. São pessoas que escolheram a tarefa de ser testemunhas e facilitadoras do crescimento de alguém ou de muitos."
São pessoas que também riem, choram, cantam, calam, caminham com certezas e dúvidas. São pessoas que escolheram a tarefa de ser testemunhas e facilitadoras do crescimento de alguém ou de muitos."
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Reflexão
“Se puderes olhar, vê. Se podes ver, repara.
Retrato do desmoronar completo da sociedade causado pela cegueira que aos poucos assola o mundo, reduzindo-o ao obscurantismo de meros seres extasiados na busca incessante pelo poder.
Crítica pura às facetas básicas da natureza humana encarada como uma crise epidêmica.
Mais do que olhar, importa reparar no outro.
Retrato do desmoronar completo da sociedade causado pela cegueira que aos poucos assola o mundo, reduzindo-o ao obscurantismo de meros seres extasiados na busca incessante pelo poder.
Crítica pura às facetas básicas da natureza humana encarada como uma crise epidêmica.
Mais do que olhar, importa reparar no outro.
Só dessa forma o homem se humaniza novamente.
Caso contrário, continuará uma máquina insensível que observa passivamente o desabar de tudo à sua volta".
[José Saramago]
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Caio Fernando Abreu
"Eu
carrego comigo uma caixa mágica onde eu guardo meus tesouros mais bonitos.
Tudo aquilo que eu aprendi com a vida,
tudo o que eu ganhei com o tempo e que vento nenhum leva.
Tudo aquilo que eu aprendi com a vida,
tudo o que eu ganhei com o tempo e que vento nenhum leva.
Guardo
as memórias que me trazem riso,
as pessoas que tocaram minha alma e que,
de alguma forma, me mudaram pra melhor.
as pessoas que tocaram minha alma e que,
de alguma forma, me mudaram pra melhor.
Guardo
também a infância toda tingida de giz.
Tinha jeito de arco-íris a minha.
O pouco é muito pra mim.
O simples é tudo que cabe nos meus dias.
Eu vivo de muitas saudades.
E quem se arrebenta de tanto existir,
vive pra esbanjar sorrisos
e flashes de eternidade."
Tinha jeito de arco-íris a minha.
O pouco é muito pra mim.
O simples é tudo que cabe nos meus dias.
Eu vivo de muitas saudades.
E quem se arrebenta de tanto existir,
vive pra esbanjar sorrisos
e flashes de eternidade."
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Casa Arrumada
Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas…
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida…
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto…
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos…
Netos, pros vizinhos…
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia. Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias…
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela…
E reconhecer nela o seu lugar...
(Lena Gino)
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas…
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida…
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto…
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos…
Netos, pros vizinhos…
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia. Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias…
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela…
E reconhecer nela o seu lugar...
(Lena Gino)
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Hoje é Quinta Feliz!
"Eu talvez não tenha muitos amigos.
Mas os que eu tenho são os melhores que alguém poderia ter.
Além disso tenho sorte, porque os amigos que tenho têm muitos
amigos e os dividem comigo.
Assim o meu número de amigos sempre aumenta, já que eu sempre ganho
amigos dos meus amigos.
Foi assim aqui, uns eu ganhei há tempos, outros são mais recentes.
E quem os deu não ficou sem eles, pois a amizade pode sempre ser
dividida sem nunca diminuir ou enfraquecer.
Pelo contrário, quanto mais dividida, mais ela aumenta.
E há mais vantagens na amizade: é uma das poucas coisas que não
custam nada e valem muito, embora não sejam vendáveis.
Entretanto, é preciso que se cuide um pouco das amizades.
As mais recentes, por exemplo, precisam de alguns cuidados...
Poucos, é verdade, mas indispensáveis.
É preciso mantê-las com um certo calor, falar com elas mais amiúde e no início, com muito jeito.
Com o tempo elas crescem, ficam fortes e até suportam alguns trancos.
Prezo muito minhas amizades e reservo sempre um canto no
meu peito para elas.
E, sempre que surge a ocasião, também não perco a oportunidade de dar um amigo a um amigo, da mesma forma que eu ganhei.
E não adiantam as despedidas, de um amigo ninguém se livra fácil.
A amizade além de contagiosa é totalmente incurável. "
Vinicius de Moraes-
Mas os que eu tenho são os melhores que alguém poderia ter.
Além disso tenho sorte, porque os amigos que tenho têm muitos
amigos e os dividem comigo.
Assim o meu número de amigos sempre aumenta, já que eu sempre ganho
amigos dos meus amigos.
Foi assim aqui, uns eu ganhei há tempos, outros são mais recentes.
E quem os deu não ficou sem eles, pois a amizade pode sempre ser
dividida sem nunca diminuir ou enfraquecer.
Pelo contrário, quanto mais dividida, mais ela aumenta.
E há mais vantagens na amizade: é uma das poucas coisas que não
custam nada e valem muito, embora não sejam vendáveis.
Entretanto, é preciso que se cuide um pouco das amizades.
As mais recentes, por exemplo, precisam de alguns cuidados...
Poucos, é verdade, mas indispensáveis.
É preciso mantê-las com um certo calor, falar com elas mais amiúde e no início, com muito jeito.
Com o tempo elas crescem, ficam fortes e até suportam alguns trancos.
Prezo muito minhas amizades e reservo sempre um canto no
meu peito para elas.
E, sempre que surge a ocasião, também não perco a oportunidade de dar um amigo a um amigo, da mesma forma que eu ganhei.
E não adiantam as despedidas, de um amigo ninguém se livra fácil.
A amizade além de contagiosa é totalmente incurável. "
Vinicius de Moraes-
terça-feira, 12 de junho de 2012
ATRITE-SE!
ATRITOS
Ninguém muda ninguém;
ninguém muda sozinho;
nós mudamos nos encontros.
Simples, mas profundo, preciso.
É nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos transformados a partir dos encontros,
desde que estejamos abertos e livres
para sermos impactados
pela idéia e sentimento do outro.
Você já viu a diferença que há entre as pedras
que estão na nascente de um rio,
e as pedras que estão em sua foz?
As pedras na nascente são toscas,
pontiagudas, cheias de arestas.
À medida que elas vão sendo carregadas
pelo rio sofrendo a ação da água
e se atritando com as outras pedras,
ao longo de muitos anos,
elas vão sendo polidas, desbastadas.
Assim também agem nossos contatos humanos.
Sem eles, a vida seria monótona, árida.
A observação mais importante é constatar
que não existem sentimentos, bons ou ruins,
sem a existência do outro, sem o seu contato.
Passar pela vida sem se permitir
um relacionamento próximo com o outro,
é não crescer, não evoluir, não se transformar.
É começar e terminar a existência
com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.
Quando olho para trás,
vejo que hoje carrego em meu ser
várias marcas de pessoas
extremamente importantes.
Pessoas que, no contato com elas,
me permitiram ir dando forma ao que sou,
eliminando arestas,
transformando-me em alguém melhor,
mais suave, mais harmônico, mais integrado.
Outras, sem dúvidas,
com suas ações e palavras
me criaram novas arestas,
que precisaram ser desbastadas
Faz parte...
Reveses momentâneos
servem para o crescimento.
A isso chamamos experiência.
Penso que existe algo mais profundo,
ainda nessa análise.
Começamos a jornada da vida
como grandes pedras,
cheia de excessos.
Os seres de grande valor,
percebem que ao final da vida,
foram perdendo todos os excessos
que formavam suas arestas,
se aproximando cada vez mais de sua essência,
e ficando cada vez menores, menores, menores...
Quando finalmente aceitamos
que somos pequenos, ínfimos,
dada a compreensão da existência
e importância do outro,
é que finalmente nos tornamos grandes em valor.
Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos quanto se tira
de excesso para chegar ao seu âmago.
É lá que está o verdadeiro valor...
Pois, cada um de nós
com um âmago bem forte
e muito parecido com o diamante bruto,
constituído de muitos elementos,
mas essencialmente de amor.
cada um de nós tem essa capacidade,
a de amar...
Mas temos que aprender como.
Para chegarmos a esse âmago,
temos que nos permitir,
através dos relacionamentos,
ir desbastando todos os excessos
que nos impedem de usá-lo,
de fazê-lo brilhar
Por muito tempo em minha vida acreditei
que amar significava evitar sentimentos ruins.
Não entendia que ferir e ser ferido,
ter e provocar raiva,
ignorar e ser ignorado
faz parte da construção do aprendizado do amor.
Não compreendia que se aprende a amar
sentindo todos esses sentimentos contraditórios e...
os superando.
Ora, esse sentimentos simplesmente
não ocorrem se não houver envolvimento...
E envolvimento gera atrito.
Minha palavra final: ATRITE-SE!
Não existe outra forma de descobrir o amor.
E sem ele a vida não tem significado.
Ninguém muda ninguém;
ninguém muda sozinho;
nós mudamos nos encontros.
Simples, mas profundo, preciso.
É nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos transformados a partir dos encontros,
desde que estejamos abertos e livres
para sermos impactados
pela idéia e sentimento do outro.
Você já viu a diferença que há entre as pedras
que estão na nascente de um rio,
e as pedras que estão em sua foz?
As pedras na nascente são toscas,
pontiagudas, cheias de arestas.
À medida que elas vão sendo carregadas
pelo rio sofrendo a ação da água
e se atritando com as outras pedras,
ao longo de muitos anos,
elas vão sendo polidas, desbastadas.
Assim também agem nossos contatos humanos.
Sem eles, a vida seria monótona, árida.
A observação mais importante é constatar
que não existem sentimentos, bons ou ruins,
sem a existência do outro, sem o seu contato.
Passar pela vida sem se permitir
um relacionamento próximo com o outro,
é não crescer, não evoluir, não se transformar.
É começar e terminar a existência
com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.
Quando olho para trás,
vejo que hoje carrego em meu ser
várias marcas de pessoas
extremamente importantes.
Pessoas que, no contato com elas,
me permitiram ir dando forma ao que sou,
eliminando arestas,
transformando-me em alguém melhor,
mais suave, mais harmônico, mais integrado.
Outras, sem dúvidas,
com suas ações e palavras
me criaram novas arestas,
que precisaram ser desbastadas
Faz parte...
Reveses momentâneos
servem para o crescimento.
A isso chamamos experiência.
Penso que existe algo mais profundo,
ainda nessa análise.
Começamos a jornada da vida
como grandes pedras,
cheia de excessos.
Os seres de grande valor,
percebem que ao final da vida,
foram perdendo todos os excessos
que formavam suas arestas,
se aproximando cada vez mais de sua essência,
e ficando cada vez menores, menores, menores...
Quando finalmente aceitamos
que somos pequenos, ínfimos,
dada a compreensão da existência
e importância do outro,
é que finalmente nos tornamos grandes em valor.
Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos quanto se tira
de excesso para chegar ao seu âmago.
É lá que está o verdadeiro valor...
Pois, cada um de nós
com um âmago bem forte
e muito parecido com o diamante bruto,
constituído de muitos elementos,
mas essencialmente de amor.
cada um de nós tem essa capacidade,
a de amar...
Mas temos que aprender como.
Para chegarmos a esse âmago,
temos que nos permitir,
através dos relacionamentos,
ir desbastando todos os excessos
que nos impedem de usá-lo,
de fazê-lo brilhar
Por muito tempo em minha vida acreditei
que amar significava evitar sentimentos ruins.
Não entendia que ferir e ser ferido,
ter e provocar raiva,
ignorar e ser ignorado
faz parte da construção do aprendizado do amor.
Não compreendia que se aprende a amar
sentindo todos esses sentimentos contraditórios e...
os superando.
Ora, esse sentimentos simplesmente
não ocorrem se não houver envolvimento...
E envolvimento gera atrito.
Minha palavra final: ATRITE-SE!
Não existe outra forma de descobrir o amor.
E sem ele a vida não tem significado.
Roberto Crema
terça-feira, 5 de junho de 2012
PROCURA-SE
Procura-se uma alma de criança que foi vista, pela última vez, dentro de nós mesmos, há muitos anos...
Ela pulava, ria e ficava feliz com seus brinquedos velhos... Exultava quando ganhava brinquedos novos, dando vida a latinhas, barbantes, tampinhas de refrigerantes, bonecas, soldadinhos de chumbo e figurinhas...
Batia palmas quando ia ao circo, quando ouvia cantigas de roda, quando seus pais compravam sorvete: "chikabon, eskibon...". Tudo danado de bom!
Ela se emocionava ao ouvir histórias contadas pela mãe ou quando lia aqueles livrinhos de pano que a madrinha lhe dava quando ia visitá-la... Chorava quando arranhavam seus brinquedos: aquele aparelho de chá cheio de xícaras com que servia as bonecas ou os carrinhos de guindaste, tratores e furgões.
Fazia beiço quando a professora a colocava de castigo, mas era feliz com seus amigos, sua pureza, sua inocência, sua esperança, sua enorme vontade de ser uma grande figura humana, que não somente sonhasse, mas que realizasse coisas importantes em um futuro que lhe parecia ainda tão longínquo.
Onde ela está? Para que lado ela foi? Quem a vir, que venha nos falar... Ainda é tempo de fazermos com que ela reviva, retomando um pouco da alegria de nossa infância e deixando a alma dar gargalhadas, pois, afinal, "ainda que as uvas se transformem em passas, o coração é sempre uma criança disposta a pular corda".
Para não deixar morrer a criança que todos temos dentro de nós... Deixe-a sair, brincar e sonhar... Uma das poucas coisas que ainda podemos fazer sem ter de pagar impostos!
ACHE logo sua CRIANÇA...
Autor desconhecido.
Ela pulava, ria e ficava feliz com seus brinquedos velhos... Exultava quando ganhava brinquedos novos, dando vida a latinhas, barbantes, tampinhas de refrigerantes, bonecas, soldadinhos de chumbo e figurinhas...
Batia palmas quando ia ao circo, quando ouvia cantigas de roda, quando seus pais compravam sorvete: "chikabon, eskibon...". Tudo danado de bom!
Ela se emocionava ao ouvir histórias contadas pela mãe ou quando lia aqueles livrinhos de pano que a madrinha lhe dava quando ia visitá-la... Chorava quando arranhavam seus brinquedos: aquele aparelho de chá cheio de xícaras com que servia as bonecas ou os carrinhos de guindaste, tratores e furgões.
Fazia beiço quando a professora a colocava de castigo, mas era feliz com seus amigos, sua pureza, sua inocência, sua esperança, sua enorme vontade de ser uma grande figura humana, que não somente sonhasse, mas que realizasse coisas importantes em um futuro que lhe parecia ainda tão longínquo.
Onde ela está? Para que lado ela foi? Quem a vir, que venha nos falar... Ainda é tempo de fazermos com que ela reviva, retomando um pouco da alegria de nossa infância e deixando a alma dar gargalhadas, pois, afinal, "ainda que as uvas se transformem em passas, o coração é sempre uma criança disposta a pular corda".
Para não deixar morrer a criança que todos temos dentro de nós... Deixe-a sair, brincar e sonhar... Uma das poucas coisas que ainda podemos fazer sem ter de pagar impostos!
ACHE logo sua CRIANÇA...
Autor desconhecido.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Sábias Palavras!
"Se todos os dias nos analisarmos com cuidado e atenção, verificando nossos pensamentos, nosssas motivações e suas manifestações no comportamento externo, abriremos em nosso íntimo uma boa possibilidade de fazer mudanças e efetuar um aprimoramento pessoal. Embora eu próprio não possa afirmar com toda a confiança que tenha feito algum progresso notável no decorrer dos anos, meu desejo e minha determinação de mudar e melhorar são sempre firmes.
Desde o momento em que acordo até a hora de dormir e em todas as situações da minha vida, sempre tento analisar minhas motivações e ser meticuloso e atento a cada momento. Pessoalmente, acho que isto é de grande utilidade para minha vida."Dalai Lama
quarta-feira, 30 de maio de 2012
A Esperança
"A esperança me chama,
e eu salto a bordo
como se fosse a primeira viagem.
Se não conheço os mapas,
escolho o imprevisto:
qualquer sinal é um bom presságio.
Seja como for, eu vou,
pois quase sempre acredito:
ando de olhos fechados
feito criança brincando de cega.
Mais de uma vez saio ferida
ou quase afogada,
mas não desisto.
A dor eventual é o preço da vida:
passagem, seguro e pedágio."
Lya Luft
e eu salto a bordo
como se fosse a primeira viagem.
Se não conheço os mapas,
escolho o imprevisto:
qualquer sinal é um bom presságio.
Seja como for, eu vou,
pois quase sempre acredito:
ando de olhos fechados
feito criança brincando de cega.
Mais de uma vez saio ferida
ou quase afogada,
mas não desisto.
A dor eventual é o preço da vida:
passagem, seguro e pedágio."
Lya Luft
sexta-feira, 25 de maio de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Novo milênio, novo olhar - Roberto Crema
Mudar
o mundo,
é mudar o olhar. Do olhar que estreita e subtrai, para o olhar que amplia e engrandece. Do olhar que julga e condena, para o olhar que compreende e perdoa. Do olhar que teme e se esquiva, para o olhar que confia e atreve. Do olhar que separa e exclui, para o olhar que acolhe e religa. Todos os olhares num só Olhar. O olhar da inocência e o olhar da vigilância. O olhar da justiça e o olhar de misericórdia. Todos os olhares num só Olhar. Olhar de criança que brinca, na Primavera, Olhar do adulto que labora, no verão, Olhar maduro que oferta, no Outono, Olhar de prece e de silêncio, no Inverno. O olhar de quem nasce, o olhar de quem passa, o olhar de quem parte. Olhares da existência no Olhar de Essência. |
Todos
os olhares
num só Olhar. Dançar de roda na órbita do olhar, dançar de guerreiro em volta da fogueira do olhar, dançar de Ser no olhar do Amor. Dançar e brincar de olhar. Olhar o porvir, do instante que nasce, no coração palpitante da transmutação. Viva o novo olhar! Olhe a vida de novo! Novo olhar, novo viver! Mudar o mundo É mudar o olhar. É alto olhar, Altar do olhar. É ousar viver, É viver no ousar. É amar viver, É viver para amar. Só então partir, Para o Grande Olhar. Todos os olhares num só Olhar. Num mesmo Olhar. Supremo Olhar. Olhar. |
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Frase do dia
“Que
possamos amarrar as carroças de nossas existências às estrelas mais altas de
nossos encantamentos, de nossos arrepios, de nossos deslumbramentos.”
Roberto
Crema
terça-feira, 22 de maio de 2012
VOCÊ É O POEMA (Reflexão)
Ouça a sabedoria do seu corpo que se manifesta por sinais de conforto e desconforto. Ao escolher um determinado comportamento, pergunte ao seu corpo para se sentir sobre ele. Se o seu corpo envia um sinal de violência física ou emocional, seja cuidadoso. Se o seu corpo envia um sinal de conforto e entusiasmo, prosseguir.
Viva no presente, que é o único tempo que você tem. Mantenha sua atenção no que existe aqui e agora busca a plenitude de cada momento.
Aceite o que chega até você total e completamente, para que possam apreciar e aprender com ele, em seguida, deixá-lo ir. Isto é como deveria ser.
Reflete leis infinitas da natureza que trouxeram-lhe este pensamento exato, essa reação física precisa.
Este momento é como é porque o universo é como é. Não lutar contra o sistema de infinito de coisas, pelo contrário, ser um com ele.
Tire um tempo para ficar em silêncio, para meditar, para acalmar o diálogo interno. Em momentos de silêncio, perceber que você está Reconectando com a sua fonte de pura consciência.
Preste atenção à sua vida interior, de modo que você pode ser guiado por sua intuição, em vez de interpretações impostas externamente do que é adequado ou não para você.
Renuncie a sua necessidade de aprovação externa. Só Tu és o juiz de seu valor.
Seu objetivo é descobrir um valor infinito em si mesmo, sem levar em conta que os outros pensam. Compreender isso é feito uma grande liberdade.
Quando você encontrar-se reagir com raiva ou oposição a qualquer pessoa ou circunstância, lembre-se você só está lutando consigo mesmo. Resistência é a resposta de defesas criadas por velhas mágoas. Quando você abandonar essa raiva, você vai ser curado e cooperando com o fluxo do universo.
Lembre-se que o mundo lá fora reflete a sua realidade aqui. Pessoas a quem a sua reação é mais forte, se o amor eo ódio, são projeções do seu mundo interior.
O que você odeia é o que mais nega em si mesmo. O que eu mais gosto é o que você quer mais em você. Use o espelho dos relacionamentos para orientar a sua evolução.
O objetivo é total auto-conhecimento. Quando o fizer, o que você mais deseja estará automaticamente lá, o que você menos gosta desaparecerá.
Derramado a carga de ensaios. Julgamento impõe o certo eo errado em situações que só são. Tudo pode ser compreendido e perdoado, mas quando você julga, você cortou o entendimento e encerrar o processo de aprender a amar. Ao julgar os outros, você reflete sua falta de auto-aceitação. Lembre-se que cada pessoa que você perdoar acrescenta ao seu amor por si mesmo.
Não contamine seu corpo com toxinas, seja comida, bebida, ou emoções tóxicas. Seu corpo não é apenas um sistema de suporte de vida. É o veículo que leva você na jornada de sua evolução.
A saúde de cada célula contribui diretamente para o seu estado de bem-estar, porque cada célula é um ponto de consciência dentro do campo da consciência que é você.
Substitui o comportamento motiva medo por uma conduta que é motivado pelo amor. O medo é um produto da memória, que habita no passado. Lembrando que antes de nos machucar, dedicamos nossas energias para garantir que a antiga mágoa não se repetirá. Mas tentar impor o passado ao presente nunca vai acabar com a ameaça do sofrimento. Isso só acontece quando você encontra a segurança do seu próprio ser, que é o amor. Motivado pela verdade dentro, elas podem enfrentar qualquer ameaça porque sua força interior é invulnerável ao medo.
Entenda que o mundo físico é apenas o espelho de uma inteligência mais profunda. Inteligência é o organizador invisível de toda a matéria e toda a energia. Como parte dessa inteligência reside em você, você participa do poder organizador do cosmos.
Porque você está inseparavelmente ligado a tudo, você não pode dar ao luxo de poluir o ar e da água no planeta. Mas em um nível mais profundo, você não pode dar ao luxo de viver com uma mente tóxico, porque cada pensamento deixa uma impressão em todo o campo da inteligência. Viver em equilíbrio e pureza é o bem maior para você e para a Terra.
Deepak Chopra
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