Galera

Galera
A maior parte dos seres humanos, por preguiça e comodidade, segue o exemplo da maioria. Pertencer à minoria é tornar-se vulnerável, expor-se à critica. Tomar consciência da normose e de suas causa constitui a verdadeira terapia contemporânea. Trata-se, também, do encontro com a liberdade. Seguir cegamente as normas é tornar-se escravo. Roberto Crema

Esse é nosso lema!!

Esse é nosso lema!!
ESSE É NOSSO LEMA!!!! "A amizade é uma alma que habita vários corpos. Um coração que habita várias almas" Aristóteles

BOAS VINDAS!

Querer mudar o mundo é um desejo saudável e totalmente necessário. " Para ser feliz, o ser humano precisa somente de duas coisas: cultivar sementes de paz em seu coração e ter bons amigos. " - Buddha

Espaço da Galera!!!!!!!!!!!!!!!!!!

As coisas mais simples são os melhores presentes.

Leveza pra conduzir a vida; Beleza, que vai muito além da estética;

Determinação, porque sem ela nada acontece, nada;

Harmonia, paz e alegria sempre.

Silvana Mara dias Souza

sábado, 5 de abril de 2014

ORAÇÃO A MIM MESMO.

Que eu me permita
olhar e escutar e sonhar mais.
Falar menos.
Chorar menos.
Ver nos olhos de quem me vê
a admiração que eles me têm
e não a inveja que penso que têm.
Escutar com meus ouvidos atentos
e minha boca estática,
as palavras que se fazem gestos
e os gestos que se fazem palavras.
Permitir sempre
escutar aquilo que eu não tenho
me permitido escutar.
Saber realizar
os sonhos que nascem em mim
e por mim
e comigo morrem por eu não os saber sonhos.
Então, que eu possa viver
os sonhos possíveis
e os impossíveis;
aqueles que morrem
e ressuscitam
a cada novo fruto,
a cada nova flor,
a cada novo calor,
a cada nova geada,
a cada novo dia.
Que eu possa sonhar o ar,
sonhar o mar,
sonhar o amar,
sonhar o amalgamar.
Que eu me permita o silêncio das formas,
dos movimentos,
do impossível,
da imensidão de toda profundeza.
Que eu possa substituir minhas palavras
pelo toque,
pelo sentir,
pelo compreender,
pelo segredo das coisas mais raras,
pela oração mental
(aquela que a alma cria e
que só ela, alma, ouve
e só ela, alma, responde).
Que eu saiba dimensionar o calor,
experimentar a forma,
vislumbrar as curvas,
desenhar as retas,
e aprender o sabor da exuberância
que se mostra
nas pequenas manifestações
da vida.
Que eu saiba reproduzir na alma a imagem
que entra pelos meus olhos
fazendo-me parte suprema da natureza,
criando-me
e recriando-me a cada instante.
Que eu possa chorar menos de tristeza
e mais de contentamentos.
Que meu choro não seja em vão,
que em vão não sejam
minhas dúvidas.
Que eu saiba perder meus caminhos
mas saiba recuperar meus destinos
com dignidade.
Que eu não tenha medo de nada,
principalmente de mim mesmo:
- Que eu não tenha medo de meus medos!
Que eu adormeça
toda vez que for derramar lágrimas inúteis,
e desperte com o coração cheio de esperanças.
Que eu faça de mim um homem sereno
dentro de minha própria turbulência,
sábio dentro de meus limites
pequenos e inexatos,
humilde diante de minhas grandezas
tolas e ingênuas
(que eu me mostre o quanto são pequenas
minhas grandezas
e o quanto é valiosa
minha pequenez).
Que eu me permita ser mãe,
ser pai,
e, se for preciso,
ser órfão.
Permita-me eu ensinar o pouco que sei
e aprender o muito que não sei,
traduzir o que os mestres ensinaram
e compreender a alegria
com que os simples traduzem suas experiências;
respeitar incondicionalmente
o ser;
o ser por si só,
por mais nada que possa ter além de sua essência,
auxiliar a solidão de quem chegou,
render-me ao motivo de quem partiu
e aceitar a saudade de quem ficou.
Que eu possa amar
e ser amado.
Que eu possa amar mesmo sem ser amado,
fazer gentilezas quando recebo carinhos;
fazer carinhos mesmo quando não recebo
gentilezas.
Que eu jamais fique só,
mesmo quando
eu me queira só.
Amém.
(Oswaldo Antônio Begiato)

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Há tempos...

Há tempos... Deixei de me intimidar pelos meus medos, não fujo das minhas angústias e não me frustro com as minhas escolhas aparentemente equivocadas. Quanto à felicidade, abraço-a com todas as minhas forças, seja em momentos fugidios ou intensos. Descobri que intensidade não mata. Se for para cair, quero mais é despencar, feito quem se arremessa ao encontro do próprio destino.

- Lígia Guerra -

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Os encontros alimentam a vida!

Pode-se dizer que a vida se constitui de uma série de encontros. Se cada um olhar para a sua história irá se lembrar de uma quantidade enorme de situações, as quais possibilitaram conhecer alguém que despertou algum interesse.
Encontros acontecem por acaso, via intermediação ou por contingência. Alguns são inesquecíveis; existem os passageiros, os eternos e aqueles que fazemos questão de não recordar. Para mim, independente da duração ou do significado, cada encontro tem a sua importância.
Considero que um encontro é uma oportunidade única de conhecer outra pessoa, de olhar e ouvir alguém que se deixarmos escapar, esse contato jamais se repetirá. Por isso, encontrar é ter coragem de enfrentar o novo e, às vezes, o desconhecido.
Tem encontro que apaixona. Tem encontro que vira amizade. Tem encontro que dá bom negócio. Tem encontro de alegria. Tem encontro em que nasce uma canção. Tem encontro que inspira poesia. Existem também os desencontros, tão válidos quanto os encontros, desde que vistos pelo que eles nos ensinam.
A gente vive de encontrar. Graças às redes sociais, hoje é relativamente fácil agendar encontros e reencontros. Embora  muitos se satisfaçam apenas com encontros virtuais, são nos espaços do mundo real que os olhos se cruzam, as pessoas ficam expostas, as mãos se apertam, os abraços aquecem, os corações disparam, a espontaneidade desabrocha – ou não; as portas se abrem, as luzem se acendem – ou se apagam, as palavras vibram, o vínculos nascem (ou nem começam); os afetos, de sementes passam a flores e o colorido da vida poderá ganhar outras tonalidades ou, no mínimo, diferentes texturas. Por aqui, fico. Até a próxima.
Leno F. Silva escreve semanalmente para Envolverde. É sócio-diretor da LENOorb – Negócios para um mundo em transformação e conselheiro do Museu Afro Brasil. É diretor do IBD – Instituto Brasileiro da Diversidade, membro-fundador da Abraps – Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade, e da Kultafro – rede de empreendedores, artistas e produtores de cultura negra. Foi diretor executivo de sustentabilidade da ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Editou 60 Impressões da Terça, 2003, Editora Porto Calendário e 93 Impressões da Terça, 2005, Editora Peirópolis, livros de crônicas.