Artigo publicado no Diário Catarinense no dia 15/01/2013
Estamos vivendo um momento histórico muito interessante. Graças ao uso das tecnologias e mídias sociais, ideias, críticas e contribuições consistentes ganham o poder de gerar um movimento de enorme impacto social. Essa nova relação entre o indivíduo e a multidão foi a tônica do Social Good Brasil, que confirmou mais uma vez, em sua recente edição, o interesse de milhares de usuários do Brasil e exterior em participar de ações em defesa de um mundo melhor e mais justo.
Detectamos oportunidades inéditas de acessar informações sobre a gestão de nossas cidades, estados e do País e, principalmente, de contribuir para a qualidade do trabalho dos governos de forma inovadora. A sociedade está se dando conta disso. Porém, como tudo é muito novo, estamos testando práticas e aprendendo com as ferramentas que nos permitem influenciar e ser influenciados.
As empresas têm um papel fundamental neste processo. São agentes do investimento social privado no Brasil e gradualmente vêm utilizando os recursos das mídias sociais para se relacionar com seus públicos. Isso garante o envolvimento mútuo em causas sócio-ambientais da organização, do consumidor ou fornecedor.
O ICom tem sido um facilitador para as empresas ao lhes oferecer informações e possibilidades de apoiar organizações que lidam com causas sociais e comunitárias. O Fundo Comunitário para o Desenvolvimento Institucional, lançado no Social Good, é uma das primeiras iniciativas concretas neste sentido e seus investimentos visam fortalecer a gestão e impacto dessas organizações.
O grande desafio agora é assegurar que as discussões sobre inovação social, tendências tecnológicas, novas mídias e pensamento inovador reflitam-se em práticas nas empresas e nas comunidades.
Anderson Giovani da Silva
Gerente Executivo do ICom- Instituto Comunitário Grande Florianópolis
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